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07 fevereiro 2023

Orações subordinadas adverbiais

Orações subordinadas adverbiais



As orações subordinadas adverbiais são aquelas que possuem a função do advérbio, funcionado como adjunto adverbial na frase.

Dependendo da função que exercem, as orações subordinadas adverbiais são classificadas em 9 tipos: causais, comparativas, concessivas, condicionais, conformativas, consecutivas, finais, temporais, proporcionais.

Vale lembrar que uma oração é subordinada quando estabelece uma função sintática sobre outras, ou seja, depende de outra para que apresente seu sentido completo.

Dependendo da função sintática exercida na frase, as orações subordinadas são classificadas em três tipos: adverbiais, adjetivas e substantivas.

Classificação das orações subordinadas adverbiais

As orações subordinadas adverbiais são iniciadas com uma conjunção subordinativa (ou locução), isto é, aquelas que ligam as frases (principal e a subordinada).

Elas são classificadas em nove tipos, de acordo com a circunstância que exprimem na frase:

1. Oração subordinada adverbial causal

As orações subordinadas adverbiais causais exprimem causa ou o motivo.

As conjunções subordinativas adverbiais utilizadas são: porque, que, como, pois que, porquanto, visto que, uma vez que, já que, etc.

Exemplos:

  • Não fomos à festa, pois estava chovendo muito.
  • Ele não foi à escola hoje, porque estava doente.

2. Oração subordinada adverbial comparativa

As orações subordinadas adverbiais comparativas exprimem comparação.

As conjunções subordinativas adverbiais utilizadas são: como, assim como, tal como, tanto como, tanto quanto, como se, do que, quanto, tal, qual, tal qual, que nem, que (combinado com menos ou mais).

Exemplos:

  • Paula é estudiosa tanto quanto seu irmão (é).
  • Luísa estava nervosa na reunião tal como eu (estava).

3. Oração subordinada adverbial concessiva

As orações subordinadas adverbiais concessivas exprimem quebra de expectativa.

As conjunções subordinativas adverbiais utilizadas são: embora, conquanto, por mais que, posto que, ainda que, apesar de que, se bem que, mesmo que, em que pese, etc.

Exemplos:

  • Luciana gosta muito de dançar, embora esteja com o pé quebrado.
  • Por mais que Rosana não queira, ela vai à apresentação.

4. Oração subordinada adverbial condicional

As orações subordinadas adverbiais condicionais exprimem condição.

As conjunções subordinativas adverbiais utilizadas são: se, caso, contanto que, salvo se, a não ser que, desde que, a menos que, sem que, etc.

Exemplos:

  • Iremos à festa, desde que não chova.
  • Caso José apareça, falaremos sobre a reunião.

5. Oração subordinada adverbial conformativa

As orações subordinadas adverbiais conformativas exprimem conformidade.

As conjunções subordinativas adverbiais utilizadas são: conforme, segundo, como, consoante, de acordo, etc.

Exemplos:

  • Consoante às regras de conduta criadas, Antenor preferiu alertar seus colegas de trabalho.
  • Faremos o bolo conforme as dicas dadas pela Maria Elisa.

6. Oração subordinada adverbial consecutiva

As orações subordinadas adverbiais consecutivas exprimem consequência.

As conjunções subordinativas adverbiais utilizadas são: de modo que, de sorte que, sem que, de forma que, de jeito que, etc.

Exemplos:

  • O palestrante falou tão baixo, de forma que não conseguimos ouvir a apresentação.
  • Nunca abandonou seus sonhos, de sorte que acabou concretizando-os.

7. Oração subordinada adverbial final

As orações subordinadas adverbiais finais exprimem finalidade.

As conjunções subordinativas adverbiais utilizadas são: a fim de que, para que, que, porque, etc.

Exemplos:

  • Estamos aqui para trabalhar.
  • Escolhemos fazer o curso para que possamos trabalhar na área desejada.

8. Oração subordinada adverbial temporal

As orações subordinadas adverbiais temporais exprimem circunstância de tempo.

As conjunções subordinativas adverbiais utilizadas são: enquanto, quando, desde que, sempre que, assim que, agora que, antes que, depois que, logo que, etc.

Exemplos:

  • Enquanto eles se divertem, nós trabalhamos.
  • Assim que passar no exame final, irei de férias.

9. Oração subordinada adverbial proporcional

As orações subordinadas adverbiais proporcionais exprimem proporção.

As conjunções subordinativas adverbiais utilizadas são: à proporção que, à medida que, ao passo que, tanto mais, tanto menos, quanto mais, quanto menos, etc.

Exemplos:

  • À medida que o tempo passa, estamos mais distantes.
  • Quanto mais estudava para a prova, mais confiante ficava.
Palavras-chave: Orações subordinadas- adverbiais-substantivas-adjetivas-conjunções- sintaxe

21 março 2022

Encontro consonantal e encontro vocálico

Encontro consonantal



GRAMÁTICA

Chamamos de encontro consonantal o agrupamento de consoantes, em sequência, na palavra, fazendo parte da mesma sílaba ou não. Os encontros consonantais possuem classificações: podem ser puros (também chamados de perfeitos) ou disjuntos (também chamados de imperfeitos).

Tipos de encontros consonantais

Os encontros consonantais puros são aqueles que ficam na mesma sílaba, sendo inseparáveis. É muito comum que encontros consonantais puros terminem em -l ou em -r. Veja os exemplos:

·         blusa → blu – sa

·         livro → li – vro

·         prato → pra – to

Já os encontros consonantais disjuntos são aqueles que ficam em sílabas diferentes, sendo separados:

·         barco → bar – co

·         advogado → ad – vo – ga – do

·         disco → dis – co

·         estante → es – tan – te

É bastante comum uma mesma palavra ter encontros consonantais puros e disjuntos:

·         mantra → man – tra

·         praticante → pra – ti – can – te

Vale destacar o caso especial da letra x quando ela possui som de -cs ou -ks, indicando um encontro consonantal fonético:

·         xi

·         ônix

·         axioma

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Observação: É importante lembrar que uma consoante não pode ficar sozinha na separação silábica, ou seja, se o encontro consonantal aparece no começo da palavra, ele nunca será separado. No caso do dígrafo ­-pn, temos separações diferentes para as palavras apneia e pneu por causa disso:

·         apneia  ap – neia

·         pneu → pneu

Encontro consonantal x dígrafo

Os dígrafos são o emprego de duas letras para representar graficamente um só fonema. Eles diferem do encontro consonantal por causa do som: o encontro consonantal sempre possui o som das duas (ou mais) consoantes que estão juntas, enquanto o dígrafo representa apenas um som. Além disso, um dígrafo pode ser composto por duas consoantes ou por uma consoante e uma vogal. Os dígrafos são:

ch – lh – nh – sc – sç – xc – xs – rr – ss – qu – gu

Veja os exemplos:

gralha: gr = encontro consonantal, pois temos o som de -g e de -r.

lh = dígrafo, pois as duas letras representam um som só.

Guilherme: Gui = dígrafo, pois as duas letras representam apenas um som.

lh = dígrafo, pois as duas letras representam apenas um som.

rm = encontro consonantal, pois temos o som de -r e de -m.

masmorra: sm = encontro consonantal, pois temos o som de -s e de -m.

rr = dígrafo, pois as duas letras representam apenas um som.

Atenção: os dígrafos “gu” e “qu” antecedem apenas as vogais “e” e “i”. Não é possível fazer dígrafos com “a”, “o” e “u”, pois em “gua” e “guo” as duas vogais terão som, e “guu” não é uma construção padrão da língua portuguesa.

Os encontros consonantais são muito confundidos com os dígrafos por terem uma sequência de duas ou mais consoantes.

Encontro consonantal x encontro vocálico

encontro vocálico ocorre quando duas ou mais vogais aparecem juntas, em sequência, na palavra. Os encontros vocálicos são classificados em tritongosditongos ou hiatos, dependendo da separação silábica (mesma sílaba ou sílabas diferentes). Observe os diferentes encontros nas palavras a seguir:

·         ruivo = encontro entre as vogais -u e -i.

·         plateia = encontro entre as consoantes -p e -l e entre as vogais -e-i e -a.

·         canhão = dígrafo com as letras -n e -h e encontro entre as vogais  e -o.

·         expressões = encontro entre as consoantes -x-p e -r, dígrafo com as letras -s e -s e encontro entre as vogais  e -e.

 

14 junho 2021

Lendo com o outro: práticas de leitura pelos(as) estudantes



Sequência didática 1

Componente curricular: Língua Portuguesa  
Ano: 6º
Bimestre: 1º

Título: Lendo com o outro:

práticas de leitura pelos(as) estudantes

Objetivos

·     Selecionar obras literárias que serão lidas a outros(as) estudantes.

·     Recuperar o contexto de produção da obra: biografia do(a) autor(a) e do(a) ilustrador(a); momento e motivação para a produção do livro.

·     Ler a obra em colaboração com um colega, apreciando-a e discutindo seu conteúdo, além de identificar aspectos que justifiquem a escolha dela para o público-alvo.

·     Escutar a leitura realizada, atentando para a entonação e realizando ajustes necessários.

·     Participar de roda de leitores e avaliar o trabalho realizado.

Organização
da turma

·     A turma será organizada em duplas para a pesquisa e ensaio das leituras; coletivamente para o momento de socialização; e em roda nos momentos de compartilhar impressões sobre as obras escolhidas com justificativa da escolha.

Materiais

·     Impressos: obras a serem lidas.

·     Caderno para anotação das impressões referentes aos aspectos da apreciação da obra durante a leitura.

·     Recursos multimidiáticos.

·     Espaços: biblioteca e/ou sala de leitura (da escola ou do bairro); salas de aula ou pátio da escola.

Duração

·     8 aulas.


A. APRESENTAÇÃO


Essa sequência didática cumpre as duas seguintes finalidades:

a)  O aspecto comunicativo – o qual consiste em trazer uma prática social de linguagem para a escola de modo a favorecer o uso da linguagem em contextos significativos, aproximando leitores de obras literárias.

b)  O aspecto didático – o qual consiste em garantir uma situação de ensino e de aprendizagem que favoreça a aquisição/ampliação de uma competência específica, que se faz necessária para o início do Fundamental II. No caso, a fluência semântica em leitura tem sido uma crescente necessidade dos(as) estudantes no início dos anos finais.

Dessa forma, a sequência didática ganha uma importância vital, tanto no sentido de desenvolver e/ou ampliar a fluência leitora dos(as) estudantes(as) do 6o ano, como também pelo fato de dar acesso à literatura a outros(as) estudantes que, então, vão obter ajuda para a leitura de obras de maior extensão.

Em abordagem complementar ao trabalho de formação de leitores feito na obra, a presente sequência didática resgata as indicações de leitura de textos ficcionais com o gênero epistolar, de modo que os(as) estudantes partam desse contexto para exercitar procedimentos de escolha de livros com autonomia, e que se engajem, com adesão à leitura, na prática de ler para o outro.

A oralização de textos escritos, em situações próprias para isso, cumpre um importante papel na formação
de estudantes leitores fluentes. Contudo, sabe-se que não se trata apenas de dar voz ao texto impresso.
A fluência leitora envolve, principalmente, o aspecto semântico, ou seja, a leitura compreensiva do que
é oralizado.

Assim, além de desenvolver o gosto pela leitura literária, ampliando o repertório linguístico da turma, a sequência foi planejada para a ativação de capacidades de compreensão leitora e de réplica, com apreciação de textos lidos, de modo que os(as) estudantes do 6o ano avancem como leitores fluentes. Salientamos que é fundamental que os(as) estudantes com baixa fluência leitora sejam os(as) primeiros(as) a se preparar para ler, com sua ajuda e a ajuda dos(as) colegas.

Procure visitar e orientar a visita dos(as) estudantes do 6o ano à biblioteca da escola e/ou da região em que vivem para selecionar obras que possam ser oferecidas aos leitores que serão os interlocutores especiais, com quem eles(as) vão compartilhar as leituras preparadas. Nesta primeira etapa do trabalho, a finalização será com uma roda de leitores, a qual também poderá ser acompanhada pelos pais, se assim desejarem.


B. RELAÇÃO COM A BNCC

A proposta desta sequência contempla e/ou favorece as seguintes habilidades da BNCC, do componente curricular de Língua Portuguesa:

 

·     (EF67LP23) Respeitar os turnos de fala, na participação em conversações e em discussões ou atividades coletivas, na sala de aula e na escola e formular perguntas coerentes e adequadas em momentos oportunos em situações de aulas, apresentação oral, seminário etc.

 

·     (EF67LP28) Ler, de forma autônoma, e compreender – selecionando procedimentos e estratégias de leitura adequados a diferentes objetivos e levando em conta características dos gêneros e suportes –, romances infantojuvenis, contos [...], dentre outros, expressando avaliação sobre o texto lido e estabelecendo preferências por gêneros, temas, autores.

 

·     (EF69LP26) Tomar nota em discussões, [...] apresentação de propostas, reuniões, como forma de documentar o evento e apoiar a própria fala (que pode se dar no momento do evento ou posteriormente, quando, por exemplo, for necessária a retomada dos assuntos tratados [...]).

 

·     (EF69LP45) Posicionar-se criticamente em relação a textos pertencentes a gêneros como quarta-capa [...], sinopse, resenha crítica [...], para selecionar obras literárias e outras manifestações artísticas [...], diferenciando as sequências descritivas e avaliativas e reconhecendo-os como gêneros que apoiam a escolha do livro ou produção cultural e consultando-os no momento de fazer escolhas, quando for o caso.

 

·     (EF69LP46) Participar de práticas de compartilhamento de leitura/recepção de obras literárias/
manifestações artísticas, como rodas de leitura, clubes de leitura, eventos de contação de histórias, de leituras dramáticas [...], dentre outros, tecendo, quando possível, comentários de ordem estética e afetiva e justificando suas apreciações, escrevendo comentários [...], dentre outras possibilidades de práticas de apreciação e de manifestação da cultura de fãs.

 

·     (EF69LP49) Mostrar-se interessado e envolvido pela leitura de livros de literatura e por outras produções culturais do campo e receptivo a textos que rompam com seu universo de expectativas, que representem um desafio em relação às suas possibilidades atuais e suas experiências anteriores de leitura, apoiando-se nas marcas linguísticas, em seu conhecimento sobre os gêneros e a temática e nas orientações dadas
pelo professor.

 

·     (EF69LP53) Ler em voz alta textos literários diversos [...], bem como leituras orais capituladas (compartilhadas ou não com o professor) de livros de maior extensão, [...] tanto da tradição oral [...] quanto da tradição literária escrita, expressando a compreensão e interpretação do texto por meio de uma leitura ou fala expressiva e fluente, que respeite o ritmo, as pausas, as hesitações, a entonação indicados tanto pela pontuação quanto por outros recursos gráfico-editoriais, como negritos, itálicos, caixa-alta, ilustrações etc., gravando essa leitura ou esse conto/reconto, seja para análise posterior, seja para produção de [...] leituras dramáticas [...], empregando os recursos linguísticos, paralinguísticos e cinésicos necessários aos efeitos de sentido pretendidos, como o ritmo e a entonação, o emprego de pausas e prolongamentos, o tom e o timbre vocais, bem como eventuais recursos de gestualidade e pantomima que convenham ao gênero [...] e à situação de compartilhamento em questão.

C. METODOLOGIA

A metodologia, compreendida como ferramenta fundamental do trabalho, pressupõe um(a) estudante ativo(a) e participativo(a). Sendo assim, as propostas de atividades buscam levar os(as) estudantes à interlocução, tanto nas aulas desta sequência quanto fora delas, nos momentos de finalização dos trabalhos. A aprendizagem, portanto, acontece por aproximações sucessivas a partir da ação, da reflexão e da interação entre os(as) estudantes e o(a) professor(a), tendo como objetos a prática de leitura e os conteúdos nela envolvidos, além da situação comunicativa de compartilhamento da leitura.


D. DESENVOLVIMENTO


AULAS 1 E 2

Apresentação da sequência – Leitura em voz alta de uma obra

Conteúdos específicos

·     Leitura em voz alta.

·     Capacidades leitoras de compreensão e de réplica e apreciação.

·     Oralidade.

Recursos didáticos

·     Cartaz com as primeiras etapas da sequência para ser completado com a turma.

·     Livro que será lido para a turma.

Gestão dos(as) estudantes

·     Estudantes dispostos(as) em roda, inicialmente; no momento da elaboração do cartaz, dispostos da melhor maneira possível para que possam visualizá-lo.

 

Habilidades

 

·     (EF67LP23); (EF69LP26); (EF69LP45); (EF69LP46); (EF69LP49).


Encaminhamento

 

1. Antes de desenvolver esta aula, selecione, para compartilhar, uma obra literária que seja de média ou longa extensão e que possa atrair o interesse da turma. Podem ser utilizadas algumas das sugestões que aparecem nesta sequência. 

2. No dia da aula, organize os(as) estudantes em roda para que possam ouvir a leitura e participar das discussões que acontecerão em seguida. Primeiramente, faça a apresentação da obra, fornecendo informações sobre o(a) autor(a) e o(a) ilustrador(a), explorando o título e o projeto gráfico (imagens, cores, formato e demais elementos que possam dar uma ideia da obra). Pergunte-lhes se conhecem o(a) autor(a), fale de seu estilo, mencione outros livros escritos por ele(ela), se há alguma relação entre a vida dele(a) e o livro etc. Em seguida, leia trechos da quarta-capa e explique as razões que o(a) levaram a selecionar essa obra para ler, mencionando o que mais chamou sua atenção: a linguagem, o conteúdo, o projeto gráfico. Nesse momento, procure expor as razões de sua escolha do seu ponto de vista como leitor(a), evitando, por ora, explicitar os objetivos didáticos, que certamente compõem também sua decisão.

3. Após a apresentação, leia um trecho da obra e combine como será feita a continuação da leitura. É importante que você atente para o modo de comunicar a trama – que é o que mais seduz os(as) leitores(as) iniciantes –, explorando o ritmo da voz, a expressão facial, a entonação, os quais compõem o sentido que você quer transmitir com sua leitura e sua interpretação do texto. Evite interrupções, a menos que sejam para apreciar algum aspecto, para problematizar um trecho e para sugerir que formulem antecipações.

4. No final, realize uma conversa sobre a leitura com base em questões que lhe possam vir à mente como leitor(a) da obra. Entre outras questões, pergunte se gostaram e o que mais lhes chamou a atenção na trama, pedindo que indiquem passagens de que tenham gostado. Questione-os(as), ainda, sobre o que acharam de ouvir uma pessoa lendo para eles(as).

5. Fale que haverá no desenvolvimento desta proposta um importante aprendizado e que eles(as) poderão, ainda, contribuir com a aprendizagem de outros(as) colegas, sendo, por isso, necessária a participação de toda a turma.


6. Comente as etapas e as principais atividades, informando qual será o tempo para a execução dessas atividades e a importância de cada uma. Explique que eles(as) vão ler para os(as) colegas e que, na próxima sequência, vão produzir um evento literário na escola, para a culminância das leituras realizadas nesta sequência. Pergunte-lhes o que acham da ideia de ler para os(as) colegas e obtenha com eles(as) sugestões para o desenvolvimento de todo o trabalho. Explique que esta proposta cumprirá duas finalidades: ler para os(as) colegas e ampliar a fluência leitora de todos(as), especialmente dos(as) que ainda não puderam desenvolver bem a capacidade de leituraos(as) quais vão poder ampliar essa capacidade com a atividade aqui desenvolvida. Para acompanhamento e registro da sequência, elabore com a turma um cartaz para ser afixado na sala e reproduzido no caderno, como este sugerido a seguir.

SEQUÊNCIA DIDÁTICA

Lendo com o outro: práticas de leitura pelos(as) estudantes

Atividade

Data

Envolvidos

Tarefa

Apresentação da sequência.

 

 

 

Roda com sessão de leitura para os(as) colegas ou para outro público que se achar mais adequado.

 

 

 

Análise do perfil dos(as) estudantes ouvintes.

 

 

 

Seleção das obras.

 

 

 

Leitura e estudo do contexto em que as obras foram produzidas (autor, ilustrador, finalidade).

 

 

 

Ensaio da leitura.

 

 

 

Avaliação em grupos e com toda a turma sobre o andamento da leitura.

 

 

 

Avaliação final.

 

 

 


Os conteúdos de leitura a serem ensinados na escola

           

Hoje sabemos que a leitura é um dos conteúdos a serem ensinados na escola, que não se trata apenas de aprender a ler para ser um leitor proficiente. De acordo com Roxane Rojo, atualmente
“a leitura é vista como um ato de se colocar em relação a um discurso (texto) com outros discursos anteriores a ele, emaranhados nele e posteriores a ele, como possibilidades infinitas de réplica, gerando novos discursos/textos”. Ela explica que “ler envolve diversos procedimentos e capacidades (perceptuais, práxicas, cognitivas, afetivas, sociais, discursivas, linguísticas)”, que estão diretamente ligadas às finalidades de leitura. Há sugestões de fontes no final da sequência.

Roxane Rojo fala sobre a importância de criar condições para que os(as) estudantes aprendam procedimentos leitores – “um conjunto mais amplo de fazeres e de rituais que envolvem as práticas de leitura, que vão desde ler da esquerda para a direita e de cima para baixo no Ocidente; folhear o livro da direita para a esquerda e de maneira sequencial e não salteada; escanear as manchetes de jornal para encontrar a editoria e os textos de interesse; usar caneta marca-texto para iluminar informações relevantes numa leitura de estudo ou de trabalho”, entre outros –, e capacidades, como:

 

a)  Capacidades de compreensão: ativar conhecimentos prévios sobre o que será lido; levantar hipóteses sobre os conteúdos ou as propriedades dos textos; checar hipóteses; localizar e/ou copiar informações; comparar informações; generalizar; produzir inferências.

b)  Capacidades de apreciação e réplica: recuperar o contexto de produção do texto; definir as finalidades e metas da atividade de leitura; perceber relações de intertextualidade e de interdiscursividade; perceber a presença de outras linguagens como elementos constitutivos dos sentidos dos textos; elaborar apreciações estéticas e/ou afetivas e apreciações relativas a valores éticos e/ou políticos.

 

Lerner aponta como um dos conteúdos de leitura os comportamentos leitores – que se referem à relação das pessoas com outros leitores e aos valores construídos em relação à leitura e ao ato de ler, como indicar obras, frequentar espaços destinados a livros e eventos de leitura etc. Há sugestões de fontes de leitura, no final da sequência.

O trabalho com esses conteúdos de leitura acontecerá ao longo da sequência, na medida em que os(as) estudantes analisarem e avaliarem aspectos das obras e se prepararem para ler para um público.


AULA 3

Roda de leitores: quem são nossos ouvintes? – A escolha dos livros

 

Conteúdos específicos

 

·     Procedimentos e capacidades de leitura.

·     Leitura de escolha pessoal.

·     Oralidade.

 

Recurso didático

 

·     Livros que sejam adequados aos(às) estudantes que serão ouvintes.

 

Gestão dos(as) estudantes

·     Em um primeiro momento, os(as) estudantes devem circular pelo espaço onde os livros estejam (estantes, mesas). Em um segundo momento, eles(as) devem ser dispostos(as) em roda para a apresentação da obra escolhida e para a justificativa da escolha.

Habilidades

·     (EF67LP23); (EF67LP28); (EF69LP45); (EF69LP46); (EF69LP49).

Encaminhamento

1.  Antes do desenvolvimento desta aula será preciso planejar, com o responsável pela biblioteca e/ou sala de leitura da escola, a visita dos(as) estudantes ao espaço para ampliar as possibilidades de escolha de livros. Você pode indicar alguns títulos para eles(as) e pedir que continuem escolhendo outros na aula planejada para isso.

2.  Na aula, retome com os(as) estudantes o perfil dos(as) leitores(as) que serão os(as) ouvintes das obras escolhidas. É interessante fazer algumas perguntas que possam favorecer o levantamento do perfil desses(as) leitores(as), estimulando os(as) estudantes a se colocarem no lugar deles(as) e a pensarem na leitura que gostariam de fazer, o que acham que poderia interessar aos(às) colegas das outras turmas etc. Organize a participação da turma na discussão, de modo que cada um(a) respeite o tempo de fala do(a) colega e discuta as ideias de modo respeitoso. Em seguida, apresente um dos livros que considere de interesse do público-alvo da sessão de leitura.

3.  Oriente os(as) estudantes a circularem entre as mesas/estantes para a escolha dos livros. Essa escolha é uma atividade que exige a mediação do(a) professor(a) para que os(as) estudantes se familiarizarem com procedimentos básicos de leitura, com a finalidade de escolher algo para ler. Indique onde encontrar informações sobre a obra, o(a) autor(a) etc. Chame atenção para os títulos que possam atrair os(as) colegas da turma escolhida para participar da sessão de leitura expressiva. Os grupos poderão ter dificuldade de selecionar a quantidade necessária de livros (um para cada dupla) ou optar por escolher obras com linguagem muito simples. Nesse caso, esclareça que os livros devem envolver a turma pela trama, pela qualidade, pelo projeto gráfico etc.

4.  Depois de escolhidos os livros, organize a turma em roda para comentar a escolha, justificando o que chamou a atenção da dupla no momento de decidir. Procure ajudá-los(as) a observar aspectos para além do conteúdo dos textos, questionando-os(as) sobre a linguagem utilizada pelo(a) autor(a), sobre a presença de imagens e a relação delas com o texto verbal, sobre o título, sobre as motivações que levaram o(a) autor(a) a produzir a obra, entre outros aspectos que contribuam para a apreciação do livro. Informe que, nas próximas aulas, será feita a leitura-estudo das obras e o ensaio da leitura oral expressiva. Se possível, permita que levem o livro para casa para iniciarem a leitura, familiarizando-se com a linguagem e com a trama, de forma que, na próxima aula, tenham condições de discutir qual será o melhor livro para preparar a leitura para os(as) colegas.

 

AULAS 4 E 5

Lendo com o outro

Conteúdos específicos

·     Leitura colaborativa.

·     Capacidades leitoras de compreensão e de réplica e apreciação (elaboração de apreciações estéticas, afetivas e relativas a valores éticos).

·     Oralidade.

Recursos didáticos

·     Caderno para anotações.

·     Obras em estudo.

Gestão dos(as) estudantes

·   Estudantes organizados(as) em duplas produtivas (um componente com boa fluência leitora compreensiva e outro com dificuldade).

Habilidades

·     (EF67LP28); (EF69LP26); (EF69LP45); (EF69LP46); (EF69LP49).

 

Encaminhamento

1.  Informe aos(às) estudantes que, nas próximas aulas, eles(as) estudarão a obra escolhida para compreender e, depois, compartilhar a leitura com os(as) colegas. Inicialmente, converse com eles(as) sobre a experiência de começar a ler o livro em casa. Verifique se todos(as) leram, quem teve dificuldade e por que, se foi possível se familiarizarem com a linguagem e, também, se gostaram da escolha, após a leitura inicial, ou se pretendem mudar e por qual motivo.

2.  Após a conversa sobre a tarefa de casa, organize os(as) estudantes em duplas produtivas e explique a proposta de trabalho: selecionar um livro para leitura de forma colaborativa[1]. Oriente-os(as) a conversar sobre os livros selecionados e escolher o que será lido no evento final. Nesse sentido, retome as ideias sobre o perfil leitor dos(as) participantes da sessão de leitura. Enquanto as duplas conversam, acompanhe-as ajudando a tomar decisões sobre a melhor escolha, levando em consideração os(as) interlocutores(as).

3.  Destine o tempo restante das aulas à leitura dos livros pelas duplas, que deverão conversar sobre o modo de fazer a leitura, e explique que você irá apoiá-los(as) no desenvolvimento dessa tarefa. Comece pelo acompanhamento dos(as) estudantes com menor fluência leitora. Ofereça apoio, seja para que tenham ideia de como deve ser a entonação adequada, seja para esclarecer algum trecho não compreendido, ou observar a conversa da dupla sobre o que foi lido e, assim, explicitar o uso de determinado recurso pelo(a) autor(a) para garantir o sentido desejado. Realize, enfim, um exercício de leitura colaborativa que possa exemplificar o que significa ler uma obra em parceria. Uma boa estratégia é reler trechos e abrir o diálogo na dupla.

4.  Visite todas as duplas e participe da conversa sobre o livro. Isso, no entanto, não precisa ser realizado integralmente nesta aula, pois o importante é oferecer uma ajuda de qualidade, priorizando as duplas com maior necessidade de auxílio, ou seja, com baixa fluência leitora.

5.  Em momentos oportunos, compartilhe com os(as) estudantes sua experiência na arte de ler em voz alta textos narrativos. Fale sobre a adequação da voz de acordo com a personagem, com as vozes presentes no texto, com determinado contexto trazido pela narrativa; enfim, dê algumas chaves da leitura expressiva que você adquiriu em sua experiência leitora.

6.  Selecione aspectos sobre o trabalho das duplas que você julgue interessantes compartilhar com o grupo maior, como: uma observação interessante que tenham feito, articulando o(a) autor(a) com o estilo das escolhas feitas no texto (a exploração do uso de humor em determinada obra; a presença de diálogos mais contundentes, em detrimento de falas do narrador etc.), a presença do registro literário (uso de adjetivação, o modo como descreve os cenários e as personagens etc.). Incentive as duplas a trocar espontaneamente essas chaves de leitura entre si ao longo do trabalho.

7.  Caso seja necessário, dê mais tempo para as duplas que escolheram obras de maior extensão. Oriente-as a realizar anotações sobre o que pode ser melhorado em termos da qualidade da leitura e em relação à divisão do que será lido pelos componentes da dupla. Informe que os ensaios vão se iniciar na próxima aula.


AULA 6

Oralização dos textos – Avaliação do process

Conteúdos específicos

·     Leitura em voz alta.

·     Oralidade (entonação/prosódia).

·     Colaboração.

Recurso didático

·     Livros em estudo, celular, caderno de anotações.

Gestão dos(as) estudantes

·     Estudantes organizados(as) em duplas produtivas, inicialmente, e em roda, no momento da avaliação.

Habilidades

·     (EF67LP23); (EF67LP28); (EF69LP26); (EF69LP53).

Encaminhamento 

1. A proposta é a oralização dos textos de modo reiterado e a auto-observação da leitura com base nas anotações. Preparar-se para ler para o outro é que dá sentido à leitura repetida do mesmo texto. Esse procedimento vai ampliar a fluência leitora dos(as) estudantes, pois espera-se que já compreendam satisfatoriamente o trecho estudado do livro, restando ajustar a entonação adequada, a expressividade do rosto, a postura corporal para ler de forma expressiva.

2. Forneça dicas de como os(as) estudantes podem realizar uma leitura cada vez mais expressiva: peça que observem o tom de voz, as flexões de voz utilizadas para entoar determinada fala de personagem ou alguma passagem do texto. Eles(as) deverão tomar decisões e fazer anotações, para consulta posterior e de modo que um(a) possa ajudar o(a) outro(a). Devem anotar, por exemplo: o modo como vão ler; onde vão dar mais ênfase/suspense; como a dupla se organizará para ler (qual parte será lida por quem; se haverá alternância na leitura de acordo com as personagens do livro ou por capítulos); que recursos utilizarão para melhorar a entonação (gravar a leitura; escutar o(a) colega atentamente e ir interrompendo para dar dicas; reler os trechos mais difíceis etc.).

3. Se for preciso, sugira às duplas que se espalhem por outros espaços da escola para ensaiar a leitura. A oralização do texto precisa garantir a expressividade, comum nesse tipo de situação de leitura pública, por isso, todos devem cuidar para ouvir o(a) colega e participar da avaliação da leitura realizada. Circule entre as duplas para dar orientações e apoio na releitura de trechos mais truncados, sugerindo alguma entonação que torne mais expressiva a leitura e apresentando exemplos de leitura oral.

4. Cuide para que os(as) estudantes que precisam desenvolver a fluência leitora tenham espaço para realizar reiteradas leituras, com a ajuda dos(as) colegas mais experientes, que poderão:

a) ouvir a leitura realizada anotando os trechos mais truncados, que podem ser lidos de modo mais fluente;

b) ler determinadas passagens mais complexas, para oferecer um modelo de leitura;

c) sugerir as releituras que forem necessárias de um trecho.

5. Explique que os objetivos só poderão ser alcançados com a colaboração de todos(as) e que o evento final – a ser planejado – requer que a dupla leia de modo claro e expressivo. Portanto, é tarefa do parceiro exemplificar a forma de ler para que ambos leiam em sintonia, num ritmo adequado ao que se quer comunicar com a leitura. Enfim, a colaboração é o grande trunfo para o desenvolvimento de todos e o envolvimento dos(as) participantes.

6. No final da aula, organize a turma em roda para uma conversa de avaliação das leituras, verificando a necessidade de ter mais tempo para os ensaios. Oriente um trabalho, para casa, de leitura para um familiar ou até mesmo leitura entre a dupla, que pode ser realizada em horário diverso do das aulas.


AULAS 7 E 8

Ensaio geral – Roda de leitores

Conteúdos específicos

·     Leitura expressiva.

·     Oralidade.

·     Colaboração.

Recurso didático

·     Livros.

Gestão dos(as) estudantes

·     Estudantes dispostos(as) coletivamente em roda e nas duplas produtivas para a sessão de leitura 

Habilidades

·     (EF67LP23); (EF67LP28); (EF69LP26); (EF69LP53).

Encaminhamento

Providências antes das aulas: definir se a roda de leitores será desenvolvida entre os(as) estudantes ou se será feita uma sessão de leitura para os pais.

1. Diga aos(às) estudantes que eles(as) vão realizar o ensaio geral na aula 7 e a sessão de leitura na aula 8.

2. Para o ensaio geral, organize-os(as) em cinco grupos com três duplas cada um e oriente-os(as) a ler entre si um trecho do livro em estudo. Peça que anotem as impressões sobre a leitura e as dicas de como ler melhor para posterior compartilhamento. Circule entre os grupos dando orientações que possam ampliar a expressividade das leituras e a entonação. O ensaio poderá ser feito com toda a classe, mas nesse caso será necessário mais tempo. No final do ensaio geral (aula 7), reforce que, na aula seguinte, eles(as) deverão realizar a sessão de leitura expressiva (evento final), considerando os combinados 

3. Na aula seguinte, organize a turma em roda para a sessão de leitura expressiva. Oriente os(as) ouvintes sobre o apoio necessário aos(às) estudantes que se prepararam para ler. Durante a leitura, apoie os(as) leitores(as) no que for preciso.


E. SUGESTÕES DE FONTES PARA O(A) PROFESSOR( 

Obras para leitura dos(as) estudante 

·     CARRASCO, Walcyr. Cadê o super-herói?. São Paulo: Moderna, 2012 

·     MACHADO, Ana Maria. De carta em carta. São Paulo: Salamandra, 2002.

·     TOLKIEN, J. R. R. Cartas do Papai Noel. São Paulo: WMF Martins Fontes, 2012.

·     VASCO, Irene. Letras de carvão. São Paulo: Pulo do Gato, 2016.

Obras sugeridas para estudos do(a) professor(a):

·     BRÄKLING, Kátia Lomba. Leitura colaborativa. Disponível em:
<http://ceale.fae.ufmg.br/app/webroot/glossarioceale/verbetes/leitura-colaborativa>. Acesso em:
10 set. 2018.

·     GUILHERME, Denise. Como criar uma boa situação de leitura compartilhada. Vídeo. Disponível em:
<http://ataba.com.br/como-criar-uma-boa-situacao-de-leitura-compartilhada>. Acesso em: 10 set. 2018.

·     ROJO, R. H. R. Letramento e capacidades de leitura para a cidadania. Disponível em:
<
http://www.academia.edu/1387699/Letramento_e_capacidades_de_leitura_para_a_cidadania>. Acesso em: 10 set. 2018. 

F. SUGESTÕES PARA VERIFICAR E ACOMPANHAR A APRENDIZAGEM DOS(AS) ESTUDANTES

1. Pautas de observação

Acompanhe a aprendizagem dos(as) estudantes durante toda a sequência por meio de pautas de observação. Você pode criar uma tabela ou planilha com o nome deles(as) e elaborar colunas com os critérios de avaliação para o processo de preparação das leituras e para o dia do evento final.

2. Proposta de autoavaliação

Aproveite a sugestão de tabela a seguir, eliminando ou acrescentando critérios.

 


 


 

 

G. AFERIÇÃO DO DESENVOLVIMENTO DOS(AS) ESTUDANTES QUANTO ÀS HABILIDADES SELECIONADAS NA SEQUÊNCIA

 

Com base nas pautas de autoavaliação e outras anotações, realize registros da participação dos(as) estudantes nos diferentes momentos do desenvolvimento da sequência e de como está a autonomia de cada um(a) em relação à apreciação literária. Sugestão de indicadores, entre outros que podem ser estabelecidos pelo(a) professor(a):

a) Participou das conversas coletivas com ideias e sugestões e compartilhando o que sabe.

b) Interagiu com o grupo e com seu(sua) companheiro(a) de dupla, de modo colaborativo, resolvendo os conflitos pelo diálogo.

c) Participou das oralizações realizadas, ouvindo atentamente e fazendo comentários.

d) Aceitou as sugestões dos(as) colegas para a leitura e procurou inserir as mudanças.

e) Apresentou avanço na fluência leitora compreensiva, no caso dos(as) estudantes de baixa fluência leitora.

CRITÉRIOS DE AUTOAVALIAÇÃO

NOME DO(A) ESTUDANTE: ______________________________________________________

ASPECTOS A SEREM OBSERVADOS

SIM

NÃO

ÀS VEZES

Participei das atividades contribuindo com ideias e emitindo opinião de forma respeitosa?

 

 

 

Ouvi meus(minhas) colegas, nas situações de roda, respeitando a vez de falar de cada um(a)?

 

 

 

Compreendi o livro escolhido para ler, buscando resolver as dúvidas com meu(minha) colega de dupla ou com o(a) professor(a)?

 

 

 

Estava aberto(a) a aprender com as sugestões de meu(minha) colega?

 

 

 

Durante as leituras, utilizei tom de voz adequado e expressei-me de modo que todos(as) entendessem o texto?

 

 

 

Mantive boa postura e contato visual com os(as) ouvintes?