Mostrando postagens com marcador sequência didática. Mostrar todas as postagens
Mostrando postagens com marcador sequência didática. Mostrar todas as postagens

18 junho 2021

Sequência Didática: Jogos eletrônicos Apresentação



Componente curricular: Educação Física        Ano:          bimestre:

Sequência didática 3

Unidade temática

Brincadeiras e jogos

Objeto de conhecimento

Jogos eletrônicos


Jogos eletrônicos

Apresentação

As brincadeiras e os jogos fazem parte da cultura humana e estiveram muito presentes na infância dos brasileiros. Brincar na rua e construir os próprios brinquedos eram comuns em nossa infância. Com o passar das gerações, estão cada vez mais presentes os jogos eletrônicos, os quais promovem um rápido encantamento entre as crianças que têm acesso a eles.

Os jogos eletrônicos podem proporcionar diferentes experiências e oportunizar inovações na aprendizagem em vários espaços, inclusive na escola. O aspecto mais relevante do ensino e da abordagem dos jogos eletrônicos nas aulas de Educação Física é a garantia da construção, da experimentação e da avaliação dos modelos de realidade que esses jogos eletrônicos promovem, quando usamos esses modelos para simular situações do cotidiano de nossos alunos.

Objetivos de aprendizagem

Objetivo geral

·     Contribuir para a ampliação do entendimento sobre os jogos eletrônicos como um objeto de conhecimento da unidade temática brincadeiras e jogos, por meio de experimentações, conceituações e sensações.

 

Objeto de conhecimento/Habilidades

Jogos eletrônicos

·     (EF67EF01) Experimentar e fruir, na escola e fora dela, jogos eletrônicos diversos, valorizando e respeitando os sentidos e significados atribuídos a eles por diferentes grupos sociais e etários.

·     (EF67EF02) Identificar as transformações nas características dos jogos eletrônicos em função dos avanços das tecnologias e nas respectivas exigências corporais colocadas por esses diferentes tipos de jogos.

 

Tempo previsto: 3 aulas

 

Aula 1

Gestão dos alunos: os alunos trabalharão em grupos, com a intermediação do professor.

 

Objetivo específico de aprendizagem

·     Classificar os modelos de jogos eletrônicos.

 

Recursos didáticos

Espaço físico: sala de aula e quadra

Material: imagens impressas de jogos eletrônicos

 

Desenvolvimento da aula

Momento 1 – Inicie a aula questionando aos alunos: “O que seriam jogos eletrônicos?”. Escute afetivamente todas as proposições. Então, explique que os jogos eletrônicos fazem parte da categoria brincadeiras e jogos em toda a humanidade e que a escola tem o papel de ensinar por meio dos jogos eletrônicos e o de ensinar sobre jogos eletrônicos. Ou seja, cabe à escola tematizar como os jogos eletrônicos foram se constituindo como um elemento relevante para a cultura corporal de movimento.

Momento 2 – Organize a turma em grupos de cinco alunos. Comente que vai apresentar um desafio a eles. Entregue a cada grupo imagens de gêneros distintos de jogos eletrônicos (essas imagens podem ser capturadas facilmente no Google Imagens). Solicite que agrupem essas imagens de jogos eletrônicos em categorias, ou seja, eles deverão estabelecer um tipo de classificação. Esclareça que, nesse momento, eles devem criar aproximações entre os jogos eletrônicos representados nas imagens.

Momento 3 – Agora, solicite às equipes que expliquem para toda a turma como agruparam os jogos eletrônicos. Valorize as colocações dos alunos e avalie o entendimento deles acerca do tema, tendo em vista que nas imagens estão representados vários tipos de jogos eletrônicos.

Momento 4 – Após todas as apresentações, explique a classificação dos jogos eletrônicos por meio do gênero:

·     Jogos de ação: são jogos de tempo real, em que o jogador deve reagir rapidamente a algum acontecimento. Exemplo: Tomb Raider.

·     Jogos de simulação: buscam reproduzir com autenticidade um fenômeno ou um acontecimento real. Exemplo: Minecraft.

·     Jogos de simulação de esportes: o principal aspecto desse jogo é que o controle sobre as personagens não é mecânico. Exemplo: Fifa – o jogador de futebol se cansa, se lesiona e pode ter habilidades distintas.

·     Jogos de aventura: exigem que o jogador reflita, possuem um enredo com várias situações e contam com a solução de um problema ao longo da ação. Exemplo: Zelda.

·     Jogos educativos: ensinam enquanto divertem; existem vários desses jogos eletrônicos por meio de aplicativos para celulares. Exemplo: Escola games, disponível de forma livre e on-line.

·     Jogos de estratégia: exigem que o jogador gerencie um conjunto limitado de recursos para atingir um objetivo predefinido. Exemplo: Halo.

 

Momento 5 – Leve os alunos para a quadra. Esse é o momento de começar a experimentar os jogos eletrônicos. Explique aos alunos que eles vão utilizar as marcações convencionais da quadra para vivenciar um clássico jogo eletrônico, o Pac-Man: explique que eles só podem se locomover por cima das linhas que demarcam a quadra. Determine a forma de locomoção que eles podem adotar: nas primeiras partidas, pode ser andando; posteriormente, pode ser correndo. Com relação às regras do jogo: escolha um aluno para ser o pegador ou, na nossa situação de aprendizagem, o come-come. Esse aluno deve capturar outros alunos; ao tocar outro aluno, este deve sentar-se no local em que foi capturado. Para os demais, esse aluno sentado se torna uma barreira. Somente o pegador/come-come pode ultrapassar os alunos sentados. O objetivo do jogo é conseguir capturar todos os alunos. Algumas variações podem ser executadas; por exemplo, aumentar o número de pegadores/come-come e criar momentos em que os alunos possam ultrapassar os alunos sentados (como se fosse um poder temporário, tipo de situação comum nos jogos eletrônicos).

Momento 6 – Ao final do jogo, convide os alunos a indicar em qual categoria o jogo Pac-Man se enquadra. Elabore uma breve revisão por meio de perguntas sobre os outros gêneros de jogos eletrônicos citados na aula. Explique que a função da vivência desse jogo foi comprovar que os jogos eletrônicos simulam situações da vida. Na proposta em questão, a lógica interna do jogo era capturar e fugir.

 

Aula 2

Gestão dos alunos: Os alunos devem trabalhar coletivamente, com intermediação do professor.

 

Objetivo específico de aprendizagem

·     Identificar modelos de jogos eletrônicos que envolvem movimentos corporais.

 

Recursos didáticos

Espaço físico: sala de aula

Materiais: celular, computador e projetor digital

 

Desenvolvimento da aula

Momento 1 – Explique que nesta aula o foco estará sobre os jogos eletrônicos que envolvem movimentos corporais. Comente que existem alguns consoles que utilizam o recurso sensor de movimento, tais como Nintendo Wii, Wii U, XBOX 360, XBOX One, PSP 3, PSP 4, entre outros. Pergunte se algum aluno conhece algum console com esse recurso. Então, explique que alguns aplicativos de celulares também utilizam sensores de movimento. Pergunte se conhecem algum aplicativo assim e o que acham da experiência de jogo eletrônico com movimentos.

Momento 2 – Esclareça aos alunos a importante diferença de ensinar por meio de jogos eletrônicos e ensinar o conteúdo jogos eletrônicos. Essa diferença vai ficar mais evidente nesta e na próxima aula. Para esse encontro, a proposta de experimentação será por meio do jogo eletrônico Just Dance Now. Ele simula a coreografia de danças conhecidas mundialmente e é um dos jogos eletrônicos mais conhecidos e renomados de simulação de danças, com reprodução em vários consoles. Caso não seja possível a utilização de algum console na escola, esse jogo pode ser acessado por meio de aplicativo de celular, com espelhamento em qualquer computador; basta ter acesso à internet. Outra vantagem desse jogo eletrônico é a possibilidade de utilizar vídeos projetados no YouTube, os quais os estudantes podem reproduzir. Antes de iniciar a vivência, justifique assim a opção por esse jogo eletrônico.

Momento 3 – Convide os alunos a experimentar o Just Dance Now, escolhendo as músicas e buscando reproduzir as coreografias. A fim de tornar a aula atrativa para todos, vários alunos podem participar ao mesmo tempo da simulação de dança.

 

Momento 4 – Após a experimentação, algumas questões referentes à experiência devem ser levantadas. Questione quem já conhecia o jogo eletrônico e faça perguntas relacionadas ao conteúdo dança: “Quem tem vergonha de dançar?”; “Dançar é só para mulheres?”. Perceba no grupo se o jogo eletrônico motivou aqueles alunos que se sentem envergonhados de dançar. Comente que os jogos eletrônicos têm a característica de ensinar por meio da brincadeira. A meta do jogo é conseguir repetir o máximo de movimentos da dança executada; ao final, atribui-se uma pontuação ao participante. Dessa forma, em várias situações o jogador fica mais comprometido com o resultado do que com a própria coreografia em si.

Momento 5 – Comente a existência de outros simuladores, como o Kinect Sports, mas que o foco desta sequência didática são as brincadeiras e os jogos e que, por isso, no próximo encontro o foco será experimentar um jogo eletrônico que simule a lógica interna das brincadeiras convencionais.

Momento 6 – Conclua a aula convidando os alunos a indicar em que classificação o jogo eletrônico Just Dance Now se encaixa.

Momento 7 – A fim de que continuem os estudos em casa, solicite aos alunos que façam um desenho que represente suas emoções nesta aula e que pesquisem quais outros jogos eletrônicos utilizam movimentos corporais em sua vivência.

 

Aula 3

Gestão dos alunos: os alunos trabalharão de forma coletiva, com intermediação do professor.

 

Objetivo específico de aprendizagem

·     Conhecer jogos eletrônicos que simulam brincadeiras.

 

Recursos didáticos

Espaço físico: sala de aula e diferentes espaços da escola acessíveis aos alunos

Materiais: papel, lápis de cor, fita gomada e celular

 

Desenvolvimento da aula

Momento 1 – Receba e comente as imagens produzidas pelos alunos acerca da experiência com o Just Dance Now. Pergunte se algum aluno deseja apresentar seu desenho. Questione se, depois da aula, alguém buscou jogar novamente esse jogo eletrônico.

Momento 2 – Agora pergunte sobre a pesquisa acerca de outros jogos eletrônicos que se utilizam de movimentos corporais. Indague se esse tipo de jogo é realmente atrativo e se os jogos citados são conhecidos por todos. Dependendo das possibilidades da escola, sugira promover um dia inteiro para celebrar os jogos eletrônicos. Nesse dia, entrariam em cena não apenas os jogos eletrônicos que envolvem movimento, mas poderiam ser experimentados jogos no computador, simuladores de futebol como o Fifa, jogos de celulares, entre outros.

Momento 3 – Explique que essa aula é a última sobre os motivos que nos levam a jogar esse modelo de brincadeira digital e que a experimentação escolhida é a de uma brincadeira elaborada em jogo eletrônico.

O jogo eletrônico escolhido para fechar esta sequência didática é o Pokémon Go. A opção por esse jogo eletrônico se justifica pela ampla divulgação que o desenho animado que lhe deu origem tem nessa faixa etária.

Momento 4 – Retome a diferença entre ensinar por meio de jogos eletrônicos e ensinar sobre um jogo eletrônico. O Pokémon Go é a simulação de uma brincadeira de captura de Pokémons que transforma o jogador em um verdadeiro mestre Pokémon.

 

Momento 5 – Esse jogo exige celular com acesso à internet. Para garantir o jogo na prática, seria necessário que todos os alunos tivessem acesso a esse recurso. No entanto, em nossa aula faremos o seguinte:

·     Imprima várias imagens de Pokémons para os alunos colorirem de acordo com o desenho original.

·     Em seguida, um grupo de alunos será designado a distribuir e colar esses Pokémons por toda a escola. Quando todos os Pokémons estiverem distribuídos pela escola, os demais alunos devem caçá-los em um tempo determinado pelo professor. Para garantir a captura, o aluno deve tirar uma foto do desenho assim que o encontrar. Caso não haja muitos celulares, os alunos podem ser organizados em duplas ou grupos. Outra possibilidade é, em vez de tirarem foto, guardarem o desenho. A fim de manter a brincadeira interessante, solicite aos alunos que registrem com fotos ou anotações o nome dos Pokémons.

Momento 6 – Terminada a brincadeira, avalie com os alunos essa vivência. Pergunte quem já havia jogado Pokémon Go antes e se a brincadeira conseguiu se aproximar do jogo eletrônico.

Momento 7 – Por fim, pergunte aos alunos em que classificação de jogo eletrônico o Pokémon Go se encaixa.

 

Acompanhamento da aprendizagem

É possível verificar e acompanhar a aprendizagem dos alunos por meio de observações e anotações que sintetizem os diferentes momentos trabalhados, como:

·     Como foi a participação de cada aluno durante a exposição oral? Nas atividades coletivas, quem fala, mas não ouve? Quem apenas ouve? Que encaminhamentos poderão ser feitos para alterar esse quadro, de forma a garantir uma participação mais equilibrada de todos?

·     A atividade ajudou os alunos a ampliar o próprio repertório no quesito jogos eletrônicos?

·     Os alunos se divertiram com o que foi proposto na atividade? Como isso pôde ser percebido?

·     Os alunos conseguiram diferenciar os jogos eletrônicos como conteúdo e como ferramenta?

·     Os alunos compreenderam a classificação dos jogos eletrônicos?

 

Após o trabalho com a sequência didática, apresente aos alunos a autoavaliação a seguir. Se preferir, reproduza as questões na lousa e peça que as copiem e respondam.

 

AUTOAVALIAÇÃO

SIM

MAIS OU MENOS

NÃO

Gostei de experimentar os jogos eletrônicos propostos?

 

 

 

Consigo classificar os jogos eletrônicos?

 

 

 

Participei ativamente das atividades?

 

 

 

 

 

17 junho 2021

Danças urbanas

Componente curricular: Educação Física         Ano:       Bimestre:


Sequência didática 1

Unidade temática

Danças

Objeto de conhecimento

Danças urbanas


Danças urbanas

Apresentação

Esta sequência didática tem como objetivo que os alunos participem e vivenciem ações pedagógicas relacionadas às danças urbanas, mais especificamente ao freestyle, presente na cultura hip-hop. Espera-se que, após diversas experiências, os alunos analisem criticamente e valorizem as danças urbanas como uma manifestação da cultura contemporânea.

 

Objetivos de aprendizagem

Objetivos gerais

·     Conhecer e valorizar as danças urbanas como uma manifestação cultural relevante.

·     Experimentar e fruir as danças urbanas.

·     Experimentar gestos, espaços e ritmos das danças urbanas.

·     Diferenciar as danças urbanas de outras práticas.

Objeto de conhecimento/Habilidades

Danças urbanas

·     (EF67EF11) Experimentar, fruir e recriar danças urbanas, identificando seus elementos constitutivos (ritmo, espaço, gestos).

·     (EF67EF12) Planejar e utilizar estratégias para aprender elementos constitutivos das danças urbanas.

·     (EF67EF13) Diferenciar as danças urbanas das demais manifestações da dança, valorizando e respeitando os sentidos e significados atribuídos a eles por diferentes grupos sociais.

Tempo previsto: 3 aulas

Aula 1

Gestão dos alunos: os alunos serão organizados num único grupo, bem como dispostos em grupos, de acordo com as atividades propostas. O professor será mediador nas discussões, bem como agente mobilizador na construção dos conhecimentos dos alunos.

Objetivos específicos de aprendizagem

·     Reconhecer o freestyle como um dos estilos de dança do hip-hop, diferenciando-o das demais manifestações de dança urbana.

·     Experimentar e recriar elementos constitutivos das danças urbanas (ritmos, espaço, gestos), por meio de vivências de percussão corporal.

 

Recursos didáticos

Espaço físico: quadra, pátio e/ou sala com recurso audiovisual e espaço adequado para a vivência dos alunos

Materiais: equipamento para projeção de imagens e vídeos (projetor digital, computador) e/ou impressão de imagens coloridas a fim de facilitar a visualização dos alunos e caixas de som

 

Desenvolvimento da aula

Momento 1 – Realize uma roda de conversa com os alunos, a fim de levantar os conhecimentos prévios que eles têm referentes às danças urbanas. Procure mobilizá-los com alguns questionamentos para discussão: “Vocês já ouviram falar de dança urbana?”; “Alguém conhece um estilo de dança urbana?”. Procure ouvir as falas dos alunos e, se possível, registre as respostas com o intuito de retomarem alguma ideia ao longo das aulas.

Momento 2 – A fim de tornar a discussão mais interessante, tente projetar algumas imagens ou, mesmo, apresentar imagens impressas de diversos estilos de dança. Pergunte aos alunos se eles conseguem identificar as diferentes vertentes.

Momento 3 – Durante a análise das imagens, faça uma mediação buscando validar e/ou corrigir as falas relacionadas ao material apresentado. Aponte que a proposta das aulas será centrada no freestyle, um dos estilos da street dance, que faz parte do movimento hip-hop. Você pode, também, contextualizar brevemente alguns conhecimentos referentes a essa manifestação da cultura, por exemplo a nomenclatura dada aos dançarinos: B. Boy ou B. Girl.

Momento 4 – Após todo esse estudo inicial, encaminhe os alunos para a seguinte questão: “Existe alguma coisa que todas as danças têm em comum?”, ou mesmo: “O que há de comum em todas as danças apresentadas?”. Explique que o ritmo, principalmente nas coreografias em grupo, é um elemento essencial e que, convencionalmente, faz-se uma contagem de 1 a 8 para marcar o tempo. Se possível, coloque uma música utilizada no freestyle (escolhida por você ou pelos próprios alunos) e solicite que eles identifiquem e realizem tal marcação de tempo rítmico.

Momento 5 – Em seguida, você pode propor que os alunos produzam sons a partir de diferentes partes do corpo. Primeiro, deixe-os explorar as diversas possibilidades e, caso necessite, sugira alguns movimentos, tais como bater palmas, bater a mão no peito, bater as mãos no quadríceps, bater os pés no chão, estalar os dedos etc. Vale ressaltar que essa atividade é importante para auxiliá-los na marcação rítmica.

Momento 6 – Após essa exploração de sons, disponha os alunos em grupos e solicite que eles próprios criem uma sequência rítmica. A fim de direcionar melhor a atividade, estipule um tempo mínimo de produção, como 2 ou 3 × 8 tempos. Depois, eles poderão apresentar aos demais colegas a sequência elaborada. Procure ressaltar que, para terem maior facilidade na realização dos movimentos do freestyle em sequência, eles precisarão, minimamente, ter uma noção de marcação de tempo rítmico e que nas próximas aulas vão vivenciar múltiplas possibilidades de gestos relacionados a essa prática corporal.

 

Aula 2

Gestão dos alunos: os alunos serão organizados num único grupo, bem como dispostos em grupos, de acordo com as atividades propostas. O professor será o mediador nas discussões, bem como agente mobilizador na construção dos conhecimentos dos alunos.

 

Objetivos específicos de aprendizagem

·     Conhecer e valorizar as danças urbanas como uma manifestação cultural relevante, analisando os estereótipos atribuídos aos praticantes.

·     Experimentar gestos, espaços e ritmos das danças urbanas, em diferentes planos (baixo, médio e alto).

 

Recursos didáticos

Espaço físico: quadra, pátio e/ou sala com recurso audiovisual e espaço adequado para a vivência dos alunos

Materiais: equipamento para projeção de imagens e vídeos (projetor digital, computador) e/ou impressão de imagens coloridas a fim de facilitar a visualização dos alunos e caixas de som

 

Desenvolvimento da aula

Momento 1 – Proponha a visualização de uma ou mais coreografias de freestyle. Algumas boas opções são: Grupo Jabbawockeez, disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=Cj3AV92fJ90>; Brasil versus Japão no Campeonato Mundial de street dance, disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=4iYkTHE5qwo>, e Batalha de B. Girls, disponível em: <https://www.youtube.com/watch?v=52BtvpXzX1I>. Acessos em: 30 jun. 2018.

Verifique se os alunos conhecem ou se familiarizam com essa prática. Visando aprofundar os conhecimentos, você pode direcionar a discussão por meio de questões como: “Quem são os praticantes?”; “Como eles estão vestidos?”; “Existe algum padrão de movimento?”; “O que mais lhe chama a atenção ao ver essa dança?”.

Momento 2 – Procure atentar às falas dos alunos, registrando as respostas mais relevantes. Você pode contextualizar e discutir alguns estereótipos e preconceitos relacionados aos praticantes dessa manifestação, enfatizando que qualquer pessoa pode praticá-la e que ela precisa ser respeitada, assim como outra prática corporal qualquer. Ao analisar a dança em si, leve os alunos a observar como ela é dinâmica e expressiva e como os B. Boys e/ou as B. Girls ocupam os espaços e realizam vários movimentos no chão, em pé e até saltos e acrobacias.

Momento 3 – Após essa discussão inicial, proponha a experimentação de alguns passos básicos desse estilo de dança, os quais deverão passar pelos diferentes planos (baixo, médio e alto) ao longo das aulas. Com base em vídeos, imagens, em uma representação do professor ou mesmo de um aluno que queira servir de modelo, solicite que realizem o primeiro passo, voltado ao plano médio.

Passo a passo:

Com os alunos em círculo ou de frente para você, solicite que realizem os seguintes movimentos:

·     Em pé, com as pernas unidas, primeiro eles deverão afastar lateralmente a perna direita e, em seguida, levar a perna esquerda junto da outra.

·     Da mesma forma, deverão afastar a perna esquerda e, em seguida, levar a perna direita a se unir à outra.

Proponha, inicialmente, que os alunos realizem os movimentos na contagem realizada por você ou por um aluno, a fim de facilitar a execução do gesto.

Momento 4 – Com os alunos já familiarizados com o passo básico, é possível elaborar variações.

Passo a passo:

·     Em pé, com as pernas unidas, eles deverão afastar a perna direita em diagonal (para a frente ou para trás) e, em seguida, levar a perna direita a se unir com a outra.


 

 

·     Seguindo o passo básico, afastarão a perna esquerda em diagonal (para a frente ou para trás) e, depois, levarão a perna direita a se unir com a outra.

Momento 5 – Com os alunos, elabore uma sequência de movimentos com os passos vistos até aqui. Caso estejam realizando a atividade com certa facilidade, proponha uma palma no momento em que eles unirem as pernas. A fim de tornar a vivência dos passos ainda mais prazerosa, coloque uma música para, assim, desfrutarem dos movimentos numa marcação de tempo.

Momento 6 – Realizadas as diferentes possibilidades do passo básico inicial, convide os alunos a vivenciar movimentos no plano alto, os quais também observarão uma sequência para facilitar a compreensão deles.

Passo a passo:

Com os alunos em círculo ou de frente para você, eles deverão realizar os seguintes movimentos:

·     Em pé, com as pernas unidas, solicite que, primeiro, afastem lateralmente a perna direita. Ao mesmo tempo, eles deverão levantar os braços, estendendo-os acima da cabeça.

·     Em seguida, deverão levar a perna esquerda para trás da perna direita, com um movimento em diagonal da perna esquerda. Solicite que, ao mesmo tempo que realizam esse gesto, abaixem os braços levando as mãos ao lado do corpo.

·     Do mesmo modo, eles deverão fazer o mesmo movimento para o lado esquerdo, logo na sequência, ou seja, devem afastar lateralmente a perna esquerda e levar os braços estendidos acima da cabeça.

·     Depois, solicite que levem a perna direita para trás da perna esquerda, abaixando os braços, com as mãos ao lado do corpo.

Proponha aos alunos que, inicialmente, realizem os movimentos na sua contagem ou na de um aluno, para facilitar a execução dos gestos.

Momento 7 – Assim que os alunos assimilarem o passo, é possível aumentar o grau de dificuldade do movimento.

Passo a passo:

·     Seguindo a base inicial do passo, proponha que, ao afastarem lateralmente a perna direita, realizem um pequeno salto. Lembre-os de que, com os movimentos, deverão estender os braços acima da cabeça.

·     Na sequência, novamente deverão levar a perna esquerda para trás da perna direita, fazendo um movimento em diagonal daquela perna. Diferentemente do passo inicial, os alunos poderão experimentar variações no movimento dos braços e das mãos, podendo, por exemplo, abaixar os braços e estalar os dedos; apontar os dedos para alguma direção; cruzar os braços, entre outras possibilidades.

Momento 8 – Com os alunos, elabore uma sequência de movimentos com os passos vivenciados (planos médio e alto). Lembre-se de que você pode utilizar músicas a fim de tornar a vivência dos passos ainda mais significativa e, assim, permitir que os alunos desfrutem dos movimentos numa marcação de tempo.

Momento 9 – Realizadas as vivências de passos nos planos médio e alto, proponha uma experiência no plano baixo, isto é, com movimentos de chão.

Passo a passo:

Com os alunos em círculo ou de frente para você, eles deverão realizar os seguintes movimentos:

·     Sentados no chão, solicite que apoiem os pés no solo, ficando com os joelhos e o quadril flexionados. Eles deverão colocar, também, as palmas das mãos no chão, ao lado do corpo, de modo que os braços fiquem estendidos.

·     A partir dessa posição inicial, solicite que levantem o quadril e retirem o glúteo do chão, permanecendo com 4 apoios no solo. Em seguida, proponha que estendam uma das pernas, retirando-a do chão, permanecendo, então, em 3 apoios.

·     Desafie-os a se colocar em 2 apoios, na medida do possível, ficando apenas com 1 mão e 1 pé em contato com o chão. De preferência, eles devem ficar com membros alternados no chão, ou seja, mão direita com pé esquerdo, e vice-versa.

 

Momento 10 – Novamente, com os alunos, elabore uma sequência de movimentos com os passos vivenciados até aqui (planos baixo, médio e alto). Vale lembrar que você pode utilizar músicas a fim de tornar a vivência dos passos ainda mais atrativa e, assim, permitir que os alunos desfrutem dos movimentos numa marcação de tempo.

 

Aula 3

Gestão dos alunos: os alunos serão dispostos em grupos, de acordo com as atividades propostas. O professor será o mediador nas discussões, bem como agente mobilizador na construção dos conhecimentos dos alunos.

 

Objetivos específicos de aprendizagem

·     Experimentar e fruir as danças urbanas, por meio da construção coletiva de coreografias.

·     Valorizar as danças urbanas, respeitando o fato de qualquer indivíduo poder dançá-las, independentemente de suas características físicas.

 

Recursos didáticos

Espaço físico: quadra, pátio e/ou sala com recurso audiovisual e espaço adequado para a vivência dos alunos

Materiais: equipamento para projeção de imagens e vídeos (projetor digital, computador) e/ou impressão de imagens coloridas para facilitar a visualização dos alunos e caixas de som

 

Desenvolvimento da aula

Momento 1 – Numa roda de conversa, dialogue com os alunos sobre as impressões que eles tiveram na experimentação dos passos básicos relacionados ao freestyle. Pergunte-lhes, considerando que se trata de um “estilo livre”, se não é possível inserirmos nesse estilo gestos e ações do cotidiano; por exemplo, simular gestos esportivos como pular corda, quicar uma bola, “pedalar” sobre uma bola, bater com um taco de golfe, realizar rolamentos e cambalhotas, saltar um obstáculo, entre outros movimentos.

Momento 2 – Organize os alunos em grupos e sugira que criem uma sequência coreográfica de movimentos. Avise que eles podem retomar os passos e gestos apresentados nas aulas anteriores. Para direcionar melhor a atividade, estipule um tempo mínimo de produção, como 2 ou 3 × 8 tempos. Em seguida, eles poderão apresentar aos demais colegas a sequência elaborada. Lembre-se de que o recurso da música é uma estratégia interessante para tornar a vivência mais instigante para os alunos.

Momento 3 – Concluídas as apresentações dos grupos, como proposta de atividade final você pode sugerir a produção de um videoclipe, filmado e editado pelos próprios alunos. Tente retomar algumas questões abordadas com eles, a fim de auxiliá-los no conteúdo da produção, como os principais passos, a ocupação dos espaços, as características dos movimentos etc.


 

 

Acompanhamento da aprendizagem

Ao longo das aulas, é importante que você esteja atento para notar determinados aspectos que podem levar a aprendizagens dos alunos:

·     Observe os alunos em cada uma das atividades propostas.

·     Faça um registro sobre cada aluno e, a cada encontro, anote seu desenvolvimento no decorrer da atividade.

·     Durante os momentos de conversa, observe os processos de cada um, verificando se houve apropriação da linguagem oral para a realização de comentários sobre as vivências propostas.

·     Observe as questões conceituais, notando se houve aprendizagem garantida dos alunos.

·     Verifique se os objetivos de cada aula foram atingidos no tempo proposto por você.

 

Após o trabalho com a sequência didática, apresente aos alunos a autoavaliação a seguir. Se preferir, reproduza as questões na lousa e peça que as copiem e respondam.

 

AUTOAVALIAÇÃO

SIM

MAIS OU MENOS

NÃO

Participei com empenho das atividades propostas?

 

 

 

Respeitei a opinião e as formas de expressão dos meus colegas?

 

 

 

Compreendi que o freestyle é diferente de outras danças urbanas?

 

 

 

Colaborei para a construção e a organização das coreografias?

 

 

 

 

Se considerar oportuno, proponha as seguintes reflexões com os alunos em roda:

·     O que você considera ter aprendido nessas aulas?

·     Quais eram suas expectativas em relação às danças urbanas na escola?

·     Mencione uma ou mais atividades de que você mais gostou. Explique.

·     Do que você não gostou nas aulas? Ou o que você proporia de diferente para ser feito durante as aulas?

·     Como você julga sua participação e seu envolvimento nas aulas? E a participação de seus colegas?

 

Fonte: PNLD Moderna

14 junho 2021

Lendo com o outro: práticas de leitura pelos(as) estudantes



Sequência didática 1

Componente curricular: Língua Portuguesa  
Ano: 6º
Bimestre: 1º

Título: Lendo com o outro:

práticas de leitura pelos(as) estudantes

Objetivos

·     Selecionar obras literárias que serão lidas a outros(as) estudantes.

·     Recuperar o contexto de produção da obra: biografia do(a) autor(a) e do(a) ilustrador(a); momento e motivação para a produção do livro.

·     Ler a obra em colaboração com um colega, apreciando-a e discutindo seu conteúdo, além de identificar aspectos que justifiquem a escolha dela para o público-alvo.

·     Escutar a leitura realizada, atentando para a entonação e realizando ajustes necessários.

·     Participar de roda de leitores e avaliar o trabalho realizado.

Organização
da turma

·     A turma será organizada em duplas para a pesquisa e ensaio das leituras; coletivamente para o momento de socialização; e em roda nos momentos de compartilhar impressões sobre as obras escolhidas com justificativa da escolha.

Materiais

·     Impressos: obras a serem lidas.

·     Caderno para anotação das impressões referentes aos aspectos da apreciação da obra durante a leitura.

·     Recursos multimidiáticos.

·     Espaços: biblioteca e/ou sala de leitura (da escola ou do bairro); salas de aula ou pátio da escola.

Duração

·     8 aulas.


A. APRESENTAÇÃO


Essa sequência didática cumpre as duas seguintes finalidades:

a)  O aspecto comunicativo – o qual consiste em trazer uma prática social de linguagem para a escola de modo a favorecer o uso da linguagem em contextos significativos, aproximando leitores de obras literárias.

b)  O aspecto didático – o qual consiste em garantir uma situação de ensino e de aprendizagem que favoreça a aquisição/ampliação de uma competência específica, que se faz necessária para o início do Fundamental II. No caso, a fluência semântica em leitura tem sido uma crescente necessidade dos(as) estudantes no início dos anos finais.

Dessa forma, a sequência didática ganha uma importância vital, tanto no sentido de desenvolver e/ou ampliar a fluência leitora dos(as) estudantes(as) do 6o ano, como também pelo fato de dar acesso à literatura a outros(as) estudantes que, então, vão obter ajuda para a leitura de obras de maior extensão.

Em abordagem complementar ao trabalho de formação de leitores feito na obra, a presente sequência didática resgata as indicações de leitura de textos ficcionais com o gênero epistolar, de modo que os(as) estudantes partam desse contexto para exercitar procedimentos de escolha de livros com autonomia, e que se engajem, com adesão à leitura, na prática de ler para o outro.

A oralização de textos escritos, em situações próprias para isso, cumpre um importante papel na formação
de estudantes leitores fluentes. Contudo, sabe-se que não se trata apenas de dar voz ao texto impresso.
A fluência leitora envolve, principalmente, o aspecto semântico, ou seja, a leitura compreensiva do que
é oralizado.

Assim, além de desenvolver o gosto pela leitura literária, ampliando o repertório linguístico da turma, a sequência foi planejada para a ativação de capacidades de compreensão leitora e de réplica, com apreciação de textos lidos, de modo que os(as) estudantes do 6o ano avancem como leitores fluentes. Salientamos que é fundamental que os(as) estudantes com baixa fluência leitora sejam os(as) primeiros(as) a se preparar para ler, com sua ajuda e a ajuda dos(as) colegas.

Procure visitar e orientar a visita dos(as) estudantes do 6o ano à biblioteca da escola e/ou da região em que vivem para selecionar obras que possam ser oferecidas aos leitores que serão os interlocutores especiais, com quem eles(as) vão compartilhar as leituras preparadas. Nesta primeira etapa do trabalho, a finalização será com uma roda de leitores, a qual também poderá ser acompanhada pelos pais, se assim desejarem.


B. RELAÇÃO COM A BNCC

A proposta desta sequência contempla e/ou favorece as seguintes habilidades da BNCC, do componente curricular de Língua Portuguesa:

 

·     (EF67LP23) Respeitar os turnos de fala, na participação em conversações e em discussões ou atividades coletivas, na sala de aula e na escola e formular perguntas coerentes e adequadas em momentos oportunos em situações de aulas, apresentação oral, seminário etc.

 

·     (EF67LP28) Ler, de forma autônoma, e compreender – selecionando procedimentos e estratégias de leitura adequados a diferentes objetivos e levando em conta características dos gêneros e suportes –, romances infantojuvenis, contos [...], dentre outros, expressando avaliação sobre o texto lido e estabelecendo preferências por gêneros, temas, autores.

 

·     (EF69LP26) Tomar nota em discussões, [...] apresentação de propostas, reuniões, como forma de documentar o evento e apoiar a própria fala (que pode se dar no momento do evento ou posteriormente, quando, por exemplo, for necessária a retomada dos assuntos tratados [...]).

 

·     (EF69LP45) Posicionar-se criticamente em relação a textos pertencentes a gêneros como quarta-capa [...], sinopse, resenha crítica [...], para selecionar obras literárias e outras manifestações artísticas [...], diferenciando as sequências descritivas e avaliativas e reconhecendo-os como gêneros que apoiam a escolha do livro ou produção cultural e consultando-os no momento de fazer escolhas, quando for o caso.

 

·     (EF69LP46) Participar de práticas de compartilhamento de leitura/recepção de obras literárias/
manifestações artísticas, como rodas de leitura, clubes de leitura, eventos de contação de histórias, de leituras dramáticas [...], dentre outros, tecendo, quando possível, comentários de ordem estética e afetiva e justificando suas apreciações, escrevendo comentários [...], dentre outras possibilidades de práticas de apreciação e de manifestação da cultura de fãs.

 

·     (EF69LP49) Mostrar-se interessado e envolvido pela leitura de livros de literatura e por outras produções culturais do campo e receptivo a textos que rompam com seu universo de expectativas, que representem um desafio em relação às suas possibilidades atuais e suas experiências anteriores de leitura, apoiando-se nas marcas linguísticas, em seu conhecimento sobre os gêneros e a temática e nas orientações dadas
pelo professor.

 

·     (EF69LP53) Ler em voz alta textos literários diversos [...], bem como leituras orais capituladas (compartilhadas ou não com o professor) de livros de maior extensão, [...] tanto da tradição oral [...] quanto da tradição literária escrita, expressando a compreensão e interpretação do texto por meio de uma leitura ou fala expressiva e fluente, que respeite o ritmo, as pausas, as hesitações, a entonação indicados tanto pela pontuação quanto por outros recursos gráfico-editoriais, como negritos, itálicos, caixa-alta, ilustrações etc., gravando essa leitura ou esse conto/reconto, seja para análise posterior, seja para produção de [...] leituras dramáticas [...], empregando os recursos linguísticos, paralinguísticos e cinésicos necessários aos efeitos de sentido pretendidos, como o ritmo e a entonação, o emprego de pausas e prolongamentos, o tom e o timbre vocais, bem como eventuais recursos de gestualidade e pantomima que convenham ao gênero [...] e à situação de compartilhamento em questão.

C. METODOLOGIA

A metodologia, compreendida como ferramenta fundamental do trabalho, pressupõe um(a) estudante ativo(a) e participativo(a). Sendo assim, as propostas de atividades buscam levar os(as) estudantes à interlocução, tanto nas aulas desta sequência quanto fora delas, nos momentos de finalização dos trabalhos. A aprendizagem, portanto, acontece por aproximações sucessivas a partir da ação, da reflexão e da interação entre os(as) estudantes e o(a) professor(a), tendo como objetos a prática de leitura e os conteúdos nela envolvidos, além da situação comunicativa de compartilhamento da leitura.


D. DESENVOLVIMENTO


AULAS 1 E 2

Apresentação da sequência – Leitura em voz alta de uma obra

Conteúdos específicos

·     Leitura em voz alta.

·     Capacidades leitoras de compreensão e de réplica e apreciação.

·     Oralidade.

Recursos didáticos

·     Cartaz com as primeiras etapas da sequência para ser completado com a turma.

·     Livro que será lido para a turma.

Gestão dos(as) estudantes

·     Estudantes dispostos(as) em roda, inicialmente; no momento da elaboração do cartaz, dispostos da melhor maneira possível para que possam visualizá-lo.

 

Habilidades

 

·     (EF67LP23); (EF69LP26); (EF69LP45); (EF69LP46); (EF69LP49).


Encaminhamento

 

1. Antes de desenvolver esta aula, selecione, para compartilhar, uma obra literária que seja de média ou longa extensão e que possa atrair o interesse da turma. Podem ser utilizadas algumas das sugestões que aparecem nesta sequência. 

2. No dia da aula, organize os(as) estudantes em roda para que possam ouvir a leitura e participar das discussões que acontecerão em seguida. Primeiramente, faça a apresentação da obra, fornecendo informações sobre o(a) autor(a) e o(a) ilustrador(a), explorando o título e o projeto gráfico (imagens, cores, formato e demais elementos que possam dar uma ideia da obra). Pergunte-lhes se conhecem o(a) autor(a), fale de seu estilo, mencione outros livros escritos por ele(ela), se há alguma relação entre a vida dele(a) e o livro etc. Em seguida, leia trechos da quarta-capa e explique as razões que o(a) levaram a selecionar essa obra para ler, mencionando o que mais chamou sua atenção: a linguagem, o conteúdo, o projeto gráfico. Nesse momento, procure expor as razões de sua escolha do seu ponto de vista como leitor(a), evitando, por ora, explicitar os objetivos didáticos, que certamente compõem também sua decisão.

3. Após a apresentação, leia um trecho da obra e combine como será feita a continuação da leitura. É importante que você atente para o modo de comunicar a trama – que é o que mais seduz os(as) leitores(as) iniciantes –, explorando o ritmo da voz, a expressão facial, a entonação, os quais compõem o sentido que você quer transmitir com sua leitura e sua interpretação do texto. Evite interrupções, a menos que sejam para apreciar algum aspecto, para problematizar um trecho e para sugerir que formulem antecipações.

4. No final, realize uma conversa sobre a leitura com base em questões que lhe possam vir à mente como leitor(a) da obra. Entre outras questões, pergunte se gostaram e o que mais lhes chamou a atenção na trama, pedindo que indiquem passagens de que tenham gostado. Questione-os(as), ainda, sobre o que acharam de ouvir uma pessoa lendo para eles(as).

5. Fale que haverá no desenvolvimento desta proposta um importante aprendizado e que eles(as) poderão, ainda, contribuir com a aprendizagem de outros(as) colegas, sendo, por isso, necessária a participação de toda a turma.


6. Comente as etapas e as principais atividades, informando qual será o tempo para a execução dessas atividades e a importância de cada uma. Explique que eles(as) vão ler para os(as) colegas e que, na próxima sequência, vão produzir um evento literário na escola, para a culminância das leituras realizadas nesta sequência. Pergunte-lhes o que acham da ideia de ler para os(as) colegas e obtenha com eles(as) sugestões para o desenvolvimento de todo o trabalho. Explique que esta proposta cumprirá duas finalidades: ler para os(as) colegas e ampliar a fluência leitora de todos(as), especialmente dos(as) que ainda não puderam desenvolver bem a capacidade de leituraos(as) quais vão poder ampliar essa capacidade com a atividade aqui desenvolvida. Para acompanhamento e registro da sequência, elabore com a turma um cartaz para ser afixado na sala e reproduzido no caderno, como este sugerido a seguir.

SEQUÊNCIA DIDÁTICA

Lendo com o outro: práticas de leitura pelos(as) estudantes

Atividade

Data

Envolvidos

Tarefa

Apresentação da sequência.

 

 

 

Roda com sessão de leitura para os(as) colegas ou para outro público que se achar mais adequado.

 

 

 

Análise do perfil dos(as) estudantes ouvintes.

 

 

 

Seleção das obras.

 

 

 

Leitura e estudo do contexto em que as obras foram produzidas (autor, ilustrador, finalidade).

 

 

 

Ensaio da leitura.

 

 

 

Avaliação em grupos e com toda a turma sobre o andamento da leitura.

 

 

 

Avaliação final.

 

 

 


Os conteúdos de leitura a serem ensinados na escola

           

Hoje sabemos que a leitura é um dos conteúdos a serem ensinados na escola, que não se trata apenas de aprender a ler para ser um leitor proficiente. De acordo com Roxane Rojo, atualmente
“a leitura é vista como um ato de se colocar em relação a um discurso (texto) com outros discursos anteriores a ele, emaranhados nele e posteriores a ele, como possibilidades infinitas de réplica, gerando novos discursos/textos”. Ela explica que “ler envolve diversos procedimentos e capacidades (perceptuais, práxicas, cognitivas, afetivas, sociais, discursivas, linguísticas)”, que estão diretamente ligadas às finalidades de leitura. Há sugestões de fontes no final da sequência.

Roxane Rojo fala sobre a importância de criar condições para que os(as) estudantes aprendam procedimentos leitores – “um conjunto mais amplo de fazeres e de rituais que envolvem as práticas de leitura, que vão desde ler da esquerda para a direita e de cima para baixo no Ocidente; folhear o livro da direita para a esquerda e de maneira sequencial e não salteada; escanear as manchetes de jornal para encontrar a editoria e os textos de interesse; usar caneta marca-texto para iluminar informações relevantes numa leitura de estudo ou de trabalho”, entre outros –, e capacidades, como:

 

a)  Capacidades de compreensão: ativar conhecimentos prévios sobre o que será lido; levantar hipóteses sobre os conteúdos ou as propriedades dos textos; checar hipóteses; localizar e/ou copiar informações; comparar informações; generalizar; produzir inferências.

b)  Capacidades de apreciação e réplica: recuperar o contexto de produção do texto; definir as finalidades e metas da atividade de leitura; perceber relações de intertextualidade e de interdiscursividade; perceber a presença de outras linguagens como elementos constitutivos dos sentidos dos textos; elaborar apreciações estéticas e/ou afetivas e apreciações relativas a valores éticos e/ou políticos.

 

Lerner aponta como um dos conteúdos de leitura os comportamentos leitores – que se referem à relação das pessoas com outros leitores e aos valores construídos em relação à leitura e ao ato de ler, como indicar obras, frequentar espaços destinados a livros e eventos de leitura etc. Há sugestões de fontes de leitura, no final da sequência.

O trabalho com esses conteúdos de leitura acontecerá ao longo da sequência, na medida em que os(as) estudantes analisarem e avaliarem aspectos das obras e se prepararem para ler para um público.


AULA 3

Roda de leitores: quem são nossos ouvintes? – A escolha dos livros

 

Conteúdos específicos

 

·     Procedimentos e capacidades de leitura.

·     Leitura de escolha pessoal.

·     Oralidade.

 

Recurso didático

 

·     Livros que sejam adequados aos(às) estudantes que serão ouvintes.

 

Gestão dos(as) estudantes

·     Em um primeiro momento, os(as) estudantes devem circular pelo espaço onde os livros estejam (estantes, mesas). Em um segundo momento, eles(as) devem ser dispostos(as) em roda para a apresentação da obra escolhida e para a justificativa da escolha.

Habilidades

·     (EF67LP23); (EF67LP28); (EF69LP45); (EF69LP46); (EF69LP49).

Encaminhamento

1.  Antes do desenvolvimento desta aula será preciso planejar, com o responsável pela biblioteca e/ou sala de leitura da escola, a visita dos(as) estudantes ao espaço para ampliar as possibilidades de escolha de livros. Você pode indicar alguns títulos para eles(as) e pedir que continuem escolhendo outros na aula planejada para isso.

2.  Na aula, retome com os(as) estudantes o perfil dos(as) leitores(as) que serão os(as) ouvintes das obras escolhidas. É interessante fazer algumas perguntas que possam favorecer o levantamento do perfil desses(as) leitores(as), estimulando os(as) estudantes a se colocarem no lugar deles(as) e a pensarem na leitura que gostariam de fazer, o que acham que poderia interessar aos(às) colegas das outras turmas etc. Organize a participação da turma na discussão, de modo que cada um(a) respeite o tempo de fala do(a) colega e discuta as ideias de modo respeitoso. Em seguida, apresente um dos livros que considere de interesse do público-alvo da sessão de leitura.

3.  Oriente os(as) estudantes a circularem entre as mesas/estantes para a escolha dos livros. Essa escolha é uma atividade que exige a mediação do(a) professor(a) para que os(as) estudantes se familiarizarem com procedimentos básicos de leitura, com a finalidade de escolher algo para ler. Indique onde encontrar informações sobre a obra, o(a) autor(a) etc. Chame atenção para os títulos que possam atrair os(as) colegas da turma escolhida para participar da sessão de leitura expressiva. Os grupos poderão ter dificuldade de selecionar a quantidade necessária de livros (um para cada dupla) ou optar por escolher obras com linguagem muito simples. Nesse caso, esclareça que os livros devem envolver a turma pela trama, pela qualidade, pelo projeto gráfico etc.

4.  Depois de escolhidos os livros, organize a turma em roda para comentar a escolha, justificando o que chamou a atenção da dupla no momento de decidir. Procure ajudá-los(as) a observar aspectos para além do conteúdo dos textos, questionando-os(as) sobre a linguagem utilizada pelo(a) autor(a), sobre a presença de imagens e a relação delas com o texto verbal, sobre o título, sobre as motivações que levaram o(a) autor(a) a produzir a obra, entre outros aspectos que contribuam para a apreciação do livro. Informe que, nas próximas aulas, será feita a leitura-estudo das obras e o ensaio da leitura oral expressiva. Se possível, permita que levem o livro para casa para iniciarem a leitura, familiarizando-se com a linguagem e com a trama, de forma que, na próxima aula, tenham condições de discutir qual será o melhor livro para preparar a leitura para os(as) colegas.

 

AULAS 4 E 5

Lendo com o outro

Conteúdos específicos

·     Leitura colaborativa.

·     Capacidades leitoras de compreensão e de réplica e apreciação (elaboração de apreciações estéticas, afetivas e relativas a valores éticos).

·     Oralidade.

Recursos didáticos

·     Caderno para anotações.

·     Obras em estudo.

Gestão dos(as) estudantes

·   Estudantes organizados(as) em duplas produtivas (um componente com boa fluência leitora compreensiva e outro com dificuldade).

Habilidades

·     (EF67LP28); (EF69LP26); (EF69LP45); (EF69LP46); (EF69LP49).

 

Encaminhamento

1.  Informe aos(às) estudantes que, nas próximas aulas, eles(as) estudarão a obra escolhida para compreender e, depois, compartilhar a leitura com os(as) colegas. Inicialmente, converse com eles(as) sobre a experiência de começar a ler o livro em casa. Verifique se todos(as) leram, quem teve dificuldade e por que, se foi possível se familiarizarem com a linguagem e, também, se gostaram da escolha, após a leitura inicial, ou se pretendem mudar e por qual motivo.

2.  Após a conversa sobre a tarefa de casa, organize os(as) estudantes em duplas produtivas e explique a proposta de trabalho: selecionar um livro para leitura de forma colaborativa[1]. Oriente-os(as) a conversar sobre os livros selecionados e escolher o que será lido no evento final. Nesse sentido, retome as ideias sobre o perfil leitor dos(as) participantes da sessão de leitura. Enquanto as duplas conversam, acompanhe-as ajudando a tomar decisões sobre a melhor escolha, levando em consideração os(as) interlocutores(as).

3.  Destine o tempo restante das aulas à leitura dos livros pelas duplas, que deverão conversar sobre o modo de fazer a leitura, e explique que você irá apoiá-los(as) no desenvolvimento dessa tarefa. Comece pelo acompanhamento dos(as) estudantes com menor fluência leitora. Ofereça apoio, seja para que tenham ideia de como deve ser a entonação adequada, seja para esclarecer algum trecho não compreendido, ou observar a conversa da dupla sobre o que foi lido e, assim, explicitar o uso de determinado recurso pelo(a) autor(a) para garantir o sentido desejado. Realize, enfim, um exercício de leitura colaborativa que possa exemplificar o que significa ler uma obra em parceria. Uma boa estratégia é reler trechos e abrir o diálogo na dupla.

4.  Visite todas as duplas e participe da conversa sobre o livro. Isso, no entanto, não precisa ser realizado integralmente nesta aula, pois o importante é oferecer uma ajuda de qualidade, priorizando as duplas com maior necessidade de auxílio, ou seja, com baixa fluência leitora.

5.  Em momentos oportunos, compartilhe com os(as) estudantes sua experiência na arte de ler em voz alta textos narrativos. Fale sobre a adequação da voz de acordo com a personagem, com as vozes presentes no texto, com determinado contexto trazido pela narrativa; enfim, dê algumas chaves da leitura expressiva que você adquiriu em sua experiência leitora.

6.  Selecione aspectos sobre o trabalho das duplas que você julgue interessantes compartilhar com o grupo maior, como: uma observação interessante que tenham feito, articulando o(a) autor(a) com o estilo das escolhas feitas no texto (a exploração do uso de humor em determinada obra; a presença de diálogos mais contundentes, em detrimento de falas do narrador etc.), a presença do registro literário (uso de adjetivação, o modo como descreve os cenários e as personagens etc.). Incentive as duplas a trocar espontaneamente essas chaves de leitura entre si ao longo do trabalho.

7.  Caso seja necessário, dê mais tempo para as duplas que escolheram obras de maior extensão. Oriente-as a realizar anotações sobre o que pode ser melhorado em termos da qualidade da leitura e em relação à divisão do que será lido pelos componentes da dupla. Informe que os ensaios vão se iniciar na próxima aula.


AULA 6

Oralização dos textos – Avaliação do process

Conteúdos específicos

·     Leitura em voz alta.

·     Oralidade (entonação/prosódia).

·     Colaboração.

Recurso didático

·     Livros em estudo, celular, caderno de anotações.

Gestão dos(as) estudantes

·     Estudantes organizados(as) em duplas produtivas, inicialmente, e em roda, no momento da avaliação.

Habilidades

·     (EF67LP23); (EF67LP28); (EF69LP26); (EF69LP53).

Encaminhamento 

1. A proposta é a oralização dos textos de modo reiterado e a auto-observação da leitura com base nas anotações. Preparar-se para ler para o outro é que dá sentido à leitura repetida do mesmo texto. Esse procedimento vai ampliar a fluência leitora dos(as) estudantes, pois espera-se que já compreendam satisfatoriamente o trecho estudado do livro, restando ajustar a entonação adequada, a expressividade do rosto, a postura corporal para ler de forma expressiva.

2. Forneça dicas de como os(as) estudantes podem realizar uma leitura cada vez mais expressiva: peça que observem o tom de voz, as flexões de voz utilizadas para entoar determinada fala de personagem ou alguma passagem do texto. Eles(as) deverão tomar decisões e fazer anotações, para consulta posterior e de modo que um(a) possa ajudar o(a) outro(a). Devem anotar, por exemplo: o modo como vão ler; onde vão dar mais ênfase/suspense; como a dupla se organizará para ler (qual parte será lida por quem; se haverá alternância na leitura de acordo com as personagens do livro ou por capítulos); que recursos utilizarão para melhorar a entonação (gravar a leitura; escutar o(a) colega atentamente e ir interrompendo para dar dicas; reler os trechos mais difíceis etc.).

3. Se for preciso, sugira às duplas que se espalhem por outros espaços da escola para ensaiar a leitura. A oralização do texto precisa garantir a expressividade, comum nesse tipo de situação de leitura pública, por isso, todos devem cuidar para ouvir o(a) colega e participar da avaliação da leitura realizada. Circule entre as duplas para dar orientações e apoio na releitura de trechos mais truncados, sugerindo alguma entonação que torne mais expressiva a leitura e apresentando exemplos de leitura oral.

4. Cuide para que os(as) estudantes que precisam desenvolver a fluência leitora tenham espaço para realizar reiteradas leituras, com a ajuda dos(as) colegas mais experientes, que poderão:

a) ouvir a leitura realizada anotando os trechos mais truncados, que podem ser lidos de modo mais fluente;

b) ler determinadas passagens mais complexas, para oferecer um modelo de leitura;

c) sugerir as releituras que forem necessárias de um trecho.

5. Explique que os objetivos só poderão ser alcançados com a colaboração de todos(as) e que o evento final – a ser planejado – requer que a dupla leia de modo claro e expressivo. Portanto, é tarefa do parceiro exemplificar a forma de ler para que ambos leiam em sintonia, num ritmo adequado ao que se quer comunicar com a leitura. Enfim, a colaboração é o grande trunfo para o desenvolvimento de todos e o envolvimento dos(as) participantes.

6. No final da aula, organize a turma em roda para uma conversa de avaliação das leituras, verificando a necessidade de ter mais tempo para os ensaios. Oriente um trabalho, para casa, de leitura para um familiar ou até mesmo leitura entre a dupla, que pode ser realizada em horário diverso do das aulas.


AULAS 7 E 8

Ensaio geral – Roda de leitores

Conteúdos específicos

·     Leitura expressiva.

·     Oralidade.

·     Colaboração.

Recurso didático

·     Livros.

Gestão dos(as) estudantes

·     Estudantes dispostos(as) coletivamente em roda e nas duplas produtivas para a sessão de leitura 

Habilidades

·     (EF67LP23); (EF67LP28); (EF69LP26); (EF69LP53).

Encaminhamento

Providências antes das aulas: definir se a roda de leitores será desenvolvida entre os(as) estudantes ou se será feita uma sessão de leitura para os pais.

1. Diga aos(às) estudantes que eles(as) vão realizar o ensaio geral na aula 7 e a sessão de leitura na aula 8.

2. Para o ensaio geral, organize-os(as) em cinco grupos com três duplas cada um e oriente-os(as) a ler entre si um trecho do livro em estudo. Peça que anotem as impressões sobre a leitura e as dicas de como ler melhor para posterior compartilhamento. Circule entre os grupos dando orientações que possam ampliar a expressividade das leituras e a entonação. O ensaio poderá ser feito com toda a classe, mas nesse caso será necessário mais tempo. No final do ensaio geral (aula 7), reforce que, na aula seguinte, eles(as) deverão realizar a sessão de leitura expressiva (evento final), considerando os combinados 

3. Na aula seguinte, organize a turma em roda para a sessão de leitura expressiva. Oriente os(as) ouvintes sobre o apoio necessário aos(às) estudantes que se prepararam para ler. Durante a leitura, apoie os(as) leitores(as) no que for preciso.


E. SUGESTÕES DE FONTES PARA O(A) PROFESSOR( 

Obras para leitura dos(as) estudante 

·     CARRASCO, Walcyr. Cadê o super-herói?. São Paulo: Moderna, 2012 

·     MACHADO, Ana Maria. De carta em carta. São Paulo: Salamandra, 2002.

·     TOLKIEN, J. R. R. Cartas do Papai Noel. São Paulo: WMF Martins Fontes, 2012.

·     VASCO, Irene. Letras de carvão. São Paulo: Pulo do Gato, 2016.

Obras sugeridas para estudos do(a) professor(a):

·     BRÄKLING, Kátia Lomba. Leitura colaborativa. Disponível em:
<http://ceale.fae.ufmg.br/app/webroot/glossarioceale/verbetes/leitura-colaborativa>. Acesso em:
10 set. 2018.

·     GUILHERME, Denise. Como criar uma boa situação de leitura compartilhada. Vídeo. Disponível em:
<http://ataba.com.br/como-criar-uma-boa-situacao-de-leitura-compartilhada>. Acesso em: 10 set. 2018.

·     ROJO, R. H. R. Letramento e capacidades de leitura para a cidadania. Disponível em:
<
http://www.academia.edu/1387699/Letramento_e_capacidades_de_leitura_para_a_cidadania>. Acesso em: 10 set. 2018. 

F. SUGESTÕES PARA VERIFICAR E ACOMPANHAR A APRENDIZAGEM DOS(AS) ESTUDANTES

1. Pautas de observação

Acompanhe a aprendizagem dos(as) estudantes durante toda a sequência por meio de pautas de observação. Você pode criar uma tabela ou planilha com o nome deles(as) e elaborar colunas com os critérios de avaliação para o processo de preparação das leituras e para o dia do evento final.

2. Proposta de autoavaliação

Aproveite a sugestão de tabela a seguir, eliminando ou acrescentando critérios.

 


 


 

 

G. AFERIÇÃO DO DESENVOLVIMENTO DOS(AS) ESTUDANTES QUANTO ÀS HABILIDADES SELECIONADAS NA SEQUÊNCIA

 

Com base nas pautas de autoavaliação e outras anotações, realize registros da participação dos(as) estudantes nos diferentes momentos do desenvolvimento da sequência e de como está a autonomia de cada um(a) em relação à apreciação literária. Sugestão de indicadores, entre outros que podem ser estabelecidos pelo(a) professor(a):

a) Participou das conversas coletivas com ideias e sugestões e compartilhando o que sabe.

b) Interagiu com o grupo e com seu(sua) companheiro(a) de dupla, de modo colaborativo, resolvendo os conflitos pelo diálogo.

c) Participou das oralizações realizadas, ouvindo atentamente e fazendo comentários.

d) Aceitou as sugestões dos(as) colegas para a leitura e procurou inserir as mudanças.

e) Apresentou avanço na fluência leitora compreensiva, no caso dos(as) estudantes de baixa fluência leitora.

CRITÉRIOS DE AUTOAVALIAÇÃO

NOME DO(A) ESTUDANTE: ______________________________________________________

ASPECTOS A SEREM OBSERVADOS

SIM

NÃO

ÀS VEZES

Participei das atividades contribuindo com ideias e emitindo opinião de forma respeitosa?

 

 

 

Ouvi meus(minhas) colegas, nas situações de roda, respeitando a vez de falar de cada um(a)?

 

 

 

Compreendi o livro escolhido para ler, buscando resolver as dúvidas com meu(minha) colega de dupla ou com o(a) professor(a)?

 

 

 

Estava aberto(a) a aprender com as sugestões de meu(minha) colega?

 

 

 

Durante as leituras, utilizei tom de voz adequado e expressei-me de modo que todos(as) entendessem o texto?

 

 

 

Mantive boa postura e contato visual com os(as) ouvintes?