MEC apresenta versão final da Base Nacional Comum Curricular (BNCC) Veja na íntegra a apresentação do documento.
Apresentação
É
com alegria que entregamos ao Brasil a versão final homologada da Base Nacional
Comum Curricular (BNCC) com a inclusão da etapa do Ensino Médio, e, assim,
atingimos o objetivo de uma Base para toda a Educação Básica brasileira. A aprendizagem
de qualidade é uma meta que o País deve perseguir incansavelmente, e a BNCC é uma
peça central nessa direção, em especial para o Ensino Médio no qual os índices de
aprendizagem, repetência e abandono são bastante preocupantes.
Elaborada
por especialistas de todas as áreas do conhecimento, a Base é um documento
completo e contemporâneo, que corresponde às demandas do estudante desta época,
preparando-o para o futuro. Concluída após amplos debates com a sociedade e os
educadores do Brasil, o texto referente ao Ensino Médio possibilitará dar
sequência ao trabalho de adequação dos currículos regionais e das propostas
pedagógicas das escolas públicas e particulares brasileiras iniciado quando da
homologação da etapa até o 9º ano do Ensino Fundamental. Com a Base, vamos
garantir o conjunto de aprendizagens essenciais aos estudantes brasileiros, seu
desenvolvimento integral por meio das dez competências gerais para a Educação
Básica, apoiando as escolhas necessárias para a concretização dos seus projetos
de vida e a continuidade dos estudos.
A BNCC
por si só não alterará o quadro de desigualdade ainda presente na Educação Básica
do Brasil, mas é essencial para que a mudança tenha início porque, além dos currículos,
influenciará a formação inicial e continuada dos educadores, a produção de
materiais didáticos, as matrizes de avaliações e os exames nacionais que serão revistos
à luz do texto homologado da Base. Temos um documento relevante, pautado em
altas expectativas de aprendizagem, que deve ser acompanhado pela sociedade
para que, em regime de colaboração, faça o país avançar. Assim como aconteceu
na etapa já homologada, a BNCC passa agora às redes de ensino, às escolas e aos
educadores. Cabe ao MEC ser um grande parceiro neste processo, de modo que, em
regime de colaboração, as mudanças esperadas alcancem cada sala de aula das
escolas brasileiras. Somente aí teremos cumprido o compromisso da equidade que
a sociedade brasileira espera daqueles que juntos atuam na educação.
Rossieli
Soares da Silva