21 abril 2023

Orações coordenadas: Sindéticas e assindéticas

Orações coordenadas: Sindéticas e assindéticas

Orações coordenadas sindética e assindéticas

Orações coordenadas são orações independentes que estão conectadas por meio de conjunções coordenativas, que podem ser sindéticas ou assindéticas.

Orações coordenadas sindéticas são aquelas que apresentam uma conjunção coordenativa que as une. Essas conjunções podem ser aditivas, adversativas, alternativas, conclusivas ou explicativas. Por exemplo:

  • Aditivas: Ele estudou muito e passou no vestibular.
  • Adversativas: Ela queria sair, mas estava chovendo.
  • Alternativas: Ou você fica em casa ou vai comigo ao cinema.
  • Conclusivas: Ele estava muito cansado, logo, decidiu ir dormir.
  • Explicativas: Ele não gosta de acordar cedo, pois sempre fica sonolento.

As orações coordenadas assindéticas, por outro lado, são aquelas que não apresentam conjunções coordenativas, mas estão relacionadas semanticamente. Elas são conectadas por vírgulas, dois pontos, ponto e vírgula ou por simplesmente estarem uma após a outra. Por exemplo:

  • Ela chegou, cumprimentou a todos, sentou-se e começou a trabalhar.
  • Não consigo estudar: a casa está muito barulhenta.
  • Ele era inteligente; tinha boas notas e sempre se destacava nas aulas.
  • Ela entrou no carro, deu a partida e saiu.

Em resumo, enquanto as orações coordenadas sindéticas apresentam uma conjunção coordenativa para unir as orações, as orações coordenadas assindéticas não apresentam conjunção coordenativa, mas estão conectadas por meio de vírgulas ou pela relação semântica existente entre elas.

Conjunções

As conjunções são palavras invariáveis que conectam duas orações ou termos de uma mesma oração. Existem diferentes tipos de conjunções, sendo as principais:

  1. Conjunções aditivas: são aquelas que indicam soma ou adição de ideias. Exemplos: e, nem, não só... mas também, além disso, etc.

Exemplo: Eu gosto de estudar e de ler livros.

  1. Conjunções adversativas: são aquelas que indicam oposição ou contraste entre duas ideias. Exemplos: mas, porém, contudo, todavia, entretanto, no entanto, etc.

Exemplo: Eu gosto de estudar, mas às vezes prefiro sair com meus amigos.

  1. Conjunções alternativas: são aquelas que apresentam duas ou mais opções, indicando exclusão ou escolha entre elas. Exemplos: ou, ora... ora, quer... quer, etc.

Exemplo: Vamos ao cinema ou ao teatro?

  1. Conjunções conclusivas: são aquelas que indicam uma conclusão ou uma consequência lógica. Exemplos: logo, portanto, por isso, assim sendo, etc.

Exemplo: Estudei muito, portanto estou preparado para a prova.

  1. Conjunções explicativas: são aquelas que indicam uma explicação ou justificativa para uma ideia anteriormente apresentada. Exemplos: que, porque, pois, etc.

Exemplo: Eu gosto de estudar, pois quero me preparar para o futuro.


Produzido por: Washington Luiz, formado em Letras e respectivas literaturas e graduado em Pedagogia e pós-graduado em Metodologia de Língua Inglesa.

Palavras-chave: Orações coordenadas, sindéticas, assindéticas, conjunções, aditivas, adversativas, alternativas, conclusivas, explicativas.

Classificação dos verbos

Classificação dos verbos

    Os verbos são uma das classes gramaticais mais importantes da língua portuguesa. Eles expressam ação, estado ou fenômeno, e são essenciais para a construção das frases e para a comunicação de ideias. Neste artigo, vamos explorar mais profundamente a classe gramatical dos verbos, desde sua definição até as diferentes formas e tempos verbais.

Definição de verbos

    Os verbos são palavras que indicam ações, estados ou fenômenos, como correr, pensar, chover, etc. Eles são uma das classes gramaticais mais importantes da língua portuguesa, e são fundamentais para a construção das frases e para a comunicação de ideias.

    Os verbos são flexionados em diferentes formas e tempos verbais, de acordo com o sujeito, o tempo e o modo da ação. Por exemplo, o verbo “correr” pode ser conjugado nas seguintes formas verbais: corro, corres, corre, corremos, correis, correm. Essas são as formas verbais do presente do indicativo, que indicam uma ação que está ocorrendo no momento em que se fala.

Formas verbais

    As formas verbais são as diferentes maneiras como os verbos podem ser conjugados, de acordo com o sujeito, o tempo e o modo da ação. As formas verbais mais comuns são:

  1. Infinitivo: é a forma verbal original do verbo, que não está conjugada e termina em -ar, -er ou -ir. Exemplos: amar, comer, partir.

  2. Gerúndio: é a forma verbal que indica uma ação em andamento, e termina em -ando (para verbos terminados em -ar) ou -endo (para verbos terminados em -er e -ir). Exemplos: amando, comendo, partindo.

  3. Particípio: é a forma verbal que indica uma ação concluída, e pode ter duas terminações: -ado (para verbos terminados em -ar) ou -ido (para verbos terminados em -er e -ir). Exemplos: amado, comido, partido.

Tempos verbais

    Os tempos verbais indicam o momento em que a ação ocorre, e podem ser classificados em três categorias: presente, passado e futuro. Cada uma dessas categorias possui diversas formas verbais, que indicam diferentes nuances do tempo e do modo da ação. As formas verbais mais comuns são:

  1. Presente: indica uma ação que está ocorrendo no momento em que se fala. Exemplo: Eu corro todos os dias.

  2. Pretérito perfeito: indica uma ação concluída no passado. Exemplo: Eu corri ontem.

  3. Pretérito imperfeito: indica uma ação que ocorria habitualmente no passado. Exemplo: Eu corria todos os dias.

  4. Futuro do presente: indica uma ação que ocorrerá no futuro. Exemplo: Eu correrei amanhã.

  5. Futuro do pretérito: indica uma ação que poderia ter ocorrido no passado, mas não ocorreu. Exemplo: Se eu tivesse corrido mais, teria vencido a corrida.

Modos verbais


Os modos verbais são as diferentes formas como um verbo pode ser conjugado para indicar a atitude do falante em relação à ação expressa pelo verbo. Os três modos verbais em português são:

  1. Indicativo: é o modo mais comum e usado para expressar fatos concretos, certezas, verdades, ações habituais, entre outros. Exemplo: Eu estudo todos os dias.

  2. Subjuntivo: é usado para expressar hipóteses, possibilidades, desejos, suposições, dúvidas, entre outros. Exemplo: Tomara que eu seja aprovado.

  3. Imperativo: é usado para dar ordens, fazer pedidos ou dar conselhos. Exemplo: Estude mais para a prova!

    Além desses três modos verbais, há também o infinitivo, o gerúndio e o particípio, que não são considerados modos verbais, mas sim formas nominais do verbo. O infinitivo é usado para expressar ação sem indicar tempo, pessoa ou modo. Exemplo: Estudar é importante. O gerúndio é usado para indicar uma ação em progresso. Exemplo: Estou estudando para a prova. O particípio é usado para formar tempos compostos e voz passiva. Exemplo: Ele tinha estudado bastante para a prova. A prova foi estudada por ele.


Produzido por: Washington Luiz, formado em Letras e respectivas literaturas e graduado em Pedagogia e pós-graduado em Metodologia de Língua Inglesa.

Palavras-chave: Verbos, classes gramaticais, ação, estado, fenômeno, construção de frases, comunicação de ideias, flexão verbal, sujeito, tempo verbal, modo verbal, formas verbais, infinitivo, gerúndio, particípio, presente, passado, futuro, pretérito perfeito, pretérito imperfeito, futuro do presente, futuro do pretérito, indicativo, subjuntivo, imperativo, formas nominais.


Classificação dos artigos: definidos e indefinidos

Classificação dos artigos: definidos e indefinidos

Artigos definidos e indefinidos

Os artigos são uma classe de palavras que acompanham os substantivos para indicar o gênero (masculino ou feminino) e o número (singular ou plural) dos mesmos, além de indicar se o substantivo é conhecido ou desconhecido pelo interlocutor.

Existem dois tipos de artigos em português: o definido e o indefinido.

O artigo definido "o/a/os/as" é usado para indicar algo específico e conhecido pelo interlocutor, como em "o carro vermelho" ou "a casa grande".

O artigo indefinido "um/uma/uns/umas" é usado para indicar algo não específico ou desconhecido pelo interlocutor, como em "um livro interessante" ou "umas pessoas desconhecidas".

Além disso, é importante lembrar que os artigos concordam em gênero e número com o substantivo que acompanham. Por exemplo, se o substantivo é feminino e plural, o artigo também deve ser feminino e plural.

Vale ressaltar que os artigos fazem parte de um conjunto maior de palavras chamado de determinantes, que inclui também os pronomes possessivos, demonstrativos e indefinidos, entre outros. Todos eles têm a função de determinar ou especificar o substantivo ao qual se referem.


Produzido por: Washington Luiz, formado em Letras e respectivas literaturas e graduado em Pedagogia e pós-graduado em Metodologia de Língua Inglesa.

Palavras chave: artigos, substantivos, gênero, número, definido, indefinido, concordância, determinantes, pronomes.

19 abril 2023

Artigo sobre Fake news

Fake news


Fake news é um fenômeno cada vez mais presente em nossa sociedade, principalmente com o advento das redes sociais e da facilidade de disseminação de informações pela internet. Essas notícias falsas, muitas vezes criadas com o objetivo de manipular a opinião pública ou obter lucro, podem causar danos irreparáveis às pessoas e instituições envolvidas.

Para combater as fake news, é importante estar atento às fontes de informação e verificar a veracidade das notícias antes de compartilhá-las. Além disso, as plataformas digitais têm um papel crucial na luta contra esse problema, por meio da implementação de políticas de verificação de informações e de remoção de conteúdo falso.

No entanto, é preciso lembrar que as fake news não são apenas um problema técnico ou de responsabilidade das plataformas digitais. Elas são, acima de tudo, um problema social, relacionado ao acesso à informação e à educação de qualidade. Portanto, é necessário investir em políticas públicas que promovam a educação digital e a alfabetização midiática, para que as pessoas possam identificar e combater as fake news de forma consciente e responsável.

Em resumo, combater as fake news é um desafio que envolve esforços coletivos e ações conjuntas de diferentes setores da sociedade. A informação é um bem valioso e deve ser tratada com responsabilidade e ética, para garantir que a verdade prevaleça.

Quais perigos das fake news?


As fake news podem ter vários perigos, entre eles:

  1. Desinformação: As fake news podem disseminar informações incorretas e imprecisas que levam as pessoas a acreditar em coisas que não são verdadeiras. Isso pode levar a decisões erradas, bem como a uma compreensão distorcida da realidade.

  2. Polarizar

  3. Manipulação: Como falso

  4. Preconceito

  5. Difamação: Como fake news

  6. Segurança: As fake news podem ser usadas para disseminar informações falsas que levam a ações perigosas, como a propagação de teorias conspiratórias que levam a atos de violência ou a recusa em tomar medidas preventivas contra doenças ou catástrofes naturais.

Em geral, as fake news podem ter um impacto negativo significativo em nossas vidas, e é importante estar ciente dos perigos e ser crítico em relação às informações que consumimos.

Consequências para pessoas que compartilham fake news?

As consequências para pessoas que compartilham fake news podem ser significativas e prejudiciais. Aqui estão algumas das possíveis consequências:

  1. Propagação de informações falsas: compartilhar fake news pode contribuir para a disseminação de informações falsas e imprecisas. Isso pode levar a uma desinformação generalizada, que pode prejudicar a tomada de decisões informadas e ter impactos negativos na sociedade.

  2. Dano à reputação: se uma pessoa compartilha informações falsas que prejudicam a reputação de uma pessoa, empresa ou organização, isso pode resultar em processos judiciais por difamação ou calúnia. Além disso, isso pode prejudicar a reputação do próprio indivíduo que compartilhou as informações falsas.

  3. Prejuízo à segurança: compartilhar informações falsas relacionadas à saúde ou à segurança pode levar as pessoas a tomar decisões perigosas ou prejudiciais. Por exemplo, compartilhar informações falsas sobre a pandemia de COVID-19 pode levar as pessoas a ignorar as medidas de segurança recomendadas, aumentando o risco de disseminação do vírus.

  4. Perda de credibilidade: compartilhar informações falsas pode fazer com que as pessoas percam a credibilidade com seus amigos, família e colegas. Se uma pessoa é conhecida por compartilhar informações falsas, as pessoas podem ser menos propensas a confiar em outras informações que essa pessoa compartilha no futuro.

Fake news durante o período eleitoral no Brasil

Durante o período eleitoral no Brasil, a disseminação de notícias falsas ou "fake news" se tornou um grande problema. Na eleição presidencial de 2018, em particular, houve um aumento significativo no número de notícias falsas circulando pelas redes sociais e outros canais de comunicação.

Algumas das principais estratégias usadas para disseminar fake news durante o período eleitoral incluíram o uso de bots e contas falsas nas redes sociais para amplificar mensagens e gerar engajamento, a criação de sites falsos ou enganosos que imitavam veículos de mídia legítimos e a manipulação de imagens e vídeos para enganar o público.

Algumas das principais notícias falsas divulgadas durante as eleições presidenciais de 2018 incluíam informações falsas sobre a candidata Marina Silva, que foi acusada de querer legalizar o incesto e a pedofilia, além de acusações falsas de que o candidato Jair Bolsonaro teria defendido a violência contra mulheres e homossexuais.

Essas notícias falsas foram disseminadas principalmente por grupos políticos e apoiadores de candidatos específicos, e muitas vezes foram compartilhadas sem qualquer verificação ou checagem dos fatos. Infelizmente, a disseminação de notícias falsas durante as eleições pode ter influenciado a opinião pública e afetado o resultado da eleição.


Produzido por: Washington Luiz, formado em Letras e respectivas literaturas e graduado em Pedagogia e pós-graduado em Metodologia de Língua Inglesa.

Palavras-chaves: fake news, redes sociais, verificação de informações, educação digital, responsabilidade ética.